quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Meio Desligado - Cena Independente: melhores do ano (por Marcelo Santiago)
"Ao longo do ano, no fim de cada mês, blogs representantes de cerca de 15 Estados brasileiros publicaram as edições da Cena Independente, coletânea que divulga a nova música produzida no underground brasileiro. Neste mês de Dezembro, os editores dos blogs participantes do projeto votaram nas músicas que mais gostaram dentre as enviadas em todas as edições da coletânea e o resultado você confere abaixo. Em Minas Gerais, Estado representado pelo Meio Desligado, a escolhida foi a Câmera, banda de indie rock com dois EPs no currículo e que em 2013 lançará seu primeiro álbum. Entre os escolhidos em outros Estados também marcam presença alguns dos destaques da cena indie em 2012, como os novatos Cambriana, Silva e Mahmundi, e veteranos como Macaco Bong e ruído/mm.
Faça o download da coletânea ou escute as músicas abaixo."
Aqui!
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Factóide - Pessoas legais e a música de 2012 (por Gabriel Lucas/Felipe Gollnick)
"Uma das séries de posts preferidas de se fazer e publicar. É quando entramos em contatos com nossos amigos, parceiros e referências para falar sobre a música que marcou o ano na vida deles. Não necessariamente a melhor, mas “só” a mais importante.
Quem? Felipe Gollnick
Por que? Um dos autores do Defenestrando, blog com um dos nomes mais massas da região Sul e quiça do Brasil. Não bastasse isso, sacam muito de músicas e são nossos parceiros nas coletâneas Cena Independente.
Qual? ruído/mm Índios
O ruído/mm pegou o clássico da Legião Urbana, tirou os vocais, adicionou dramaticidade e a regravou com autenticidade. Com isso, a banda curitibana fez a música de Renato Russo ganhasse mais sentido para a geração mais nova, pós-Legião."
Laia na íntegra aqui.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
The Sirens Sound - ruído/mm (por Sheizaad Mog)
"The band is called ruído/mm, which could be translated as noise per millimeter – an imaginary unit created to represent what cannot be described or verbalized. This is the comparison and the approximation the group attempts to develop and achieve thought its compositions, where electric guitar FX experiments meet contemporary classical piano themes, reaching the listener in a synesthetic way.
According to Pitchfork, their tunes could be described as sort of a 'spaghetti-western space rock music'. Although this might sound weird, it gives the right idea about how far this band’s horizon (or the rabbit hole) goes. And what is most surprising about these Brazilian folks is not the range of their musical references, but how they blend them as they weren’t there at all.
Founded in 2003, in Curitiba (a very cold Brazilian town) ruído/mm is now a leading representative of the Brazilian post-rock scene. The quintet has been disseminating their noisy work through several concerts and had the scope of their music amplified by the work of journalists, bloggers and fans from inside and outside the country. Their curriculum has three critically acclaimed albums: “Série Cinza” / Grey Series (Ruído Corporation, 2004), “A Praia” / “The Beach” (Open Field Records, 2008) and “Introdução à Cortina do Sótão” / “Introduction to the Attic’s Curtain” (Sinewave, 2011)."
Here.
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Alt Newspaper - Melhores músicas de 2012: ruído/mm – Índios [Legião Urbana] (por Diego Albuquerque)
"O ruído/mm (lê-se ruído por milímetro) é aquela banda instrumental de Curitiba, que todos vocês já devem conhecer pelas nossas postagens anteriores falando deles por aqui. Além disso, os caras foram os responsáveis por um dos melhores discos do ano passado Introdução à cortina do sótão, que inclusive esperávamos para 2012. Porém, nesse ano o grupo não lançou nenhum material novo. Em compensação, em junho de 2012 eles apareceram numa sessão do Popload fazendo uma versão incrível para a popular canção “Índios”, da banda brasiliense Legião Urbana.
Lógico que a versão da ruído/mm é instrumental, também é uma das melhores desconstruções (ou reconstruções) de um clássico que já ouvi. Eles conseguiram deixar o instrumental da música tão forte quanto a letra do Renato Russo - convenhamos que a letra é o que realmente tem de impressionante na canção. É foda ver que a Legião influencia diretamente bandas com um som bem distante feito por eles, o que deixa claro o quão o grupo é importante. E por ter tido o culhão de mexer em um clássico da música brasileira, deixando ele tão bom quanto, apenas diferente, eles conseguiram espaço entre as melhores músicas que ouvi neste ano cataclismático de 2012.
Vejam o vídeo abaixo, lembrando que esta faixa tem aparecido constantemente nos shows da ruído/mm (pelo menos nos que eu vi), inclusive tem a versão dela ao vivo em MP3 no bootleg do show realizado pela banda no Festival No Ar Coquetel Molotov. Músicas sem amarras, feita por músicos sem fronteiras, gera qualidade para o independente nacional, divirtam-se."
Publicado aqui.
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sábado, 17 de novembro de 2012
GroundCast - Dez músicas para conhecer o post-rock (por Fábio Melo)
"ruído/mm (Brasil)
E é claro que não deixaria o Brasil de fora. Com o selo Sinewave promovendo boas bandas de post-rock, evidente que não ficariam de fora os curitibanos do ruído/mm. Foram destaque inclusive na revista Bravo! pelo cover que fizeram de Índios, da Legião Urbana. O que dizer? Rock, jazz, experimentalismos e muitas outras coisas inclassificáveis."
Aqui.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
MTV - Qual a medida da música? A banda ruído/mm explica (por Eduardo Roberto)
"Você já ouviu uma cor? Viu um cheiro? Isso é chamado de sinestesia, a criação de uma relação entre diferentes sentidos. O ruído/mm tem no cerne da sua existência essa ideia, buscar uma música que também seja uma paisagem.
O quinteto curitibano existe desde 2003 e desde o seu primeiro disco 'Série Cinza', em 2004, tem figurado entre as mais interessantes bandas instrumentais no Brasil, especialmente no nicho que compreendemos por post-rock.
O nome da banda (lê-se "ruído por milímetro") representa uma unidade de medida imaginária, "criada para representar aquilo que não pode ser descrito/verbalizado", segundo eles próprios.
'Introdução à Cortina do Sótão' é o último disco lançado pelo grupo, em 2011, e repercutiu de forma muito positiva na mídia musical, principalmente a blogosfera. Você baixar o álbum (e também os outros da banda) no site da Sinewave.
Neste ano o ruído/mm gravou ao vivo uma linda versão para o clássico do Legião Urbana, 'Índios', que circulou com força pela internet e, mesmo sendo um cover, é um bonito exemplo do tipo de atmosfera que a banda cria, tanto ao vivo como em estúdio.
O guitarrista André Ramiro respondeu as sete perguntas básicas do MTV Instrumental. Como ele próprio diz, "Segue o baile":
Por que instrumental?
Por opção estética, dentro da estrutura dos arranjos e desconstrução da estrutura da canção. Pela natureza dos músicos da banda. Um pouco pela universalidade disso também. Além disso respeitamos até demais o papel das letras, então, até hoje, na dúvida, preferimos ficar quietos.
Toda música instrumental é experimental?
Não. Na verdade poucas bandas instrumentais são experimentais, poucas mesmo. Experimental é realmente viver em um laboratório – testar, pensar, experimentar, digerir e muitas vezes criar algo que será entendido depois de 100 anos. Normalmente quem faz música experimental dificilmente é rotulado como instrumental. E o termo instrumental é meio complicado também, porque pensemos no seguinte: música clássica é instrumental, assim como o jazz, mas ninguém chama ambos os gêneros de música instrumental, certo?
Existe uma "cena instrumental brasileira"?
Existe há muito tempo... Hoje temos mais bandas e uma quantidade maior de gêneros dentro da música instrumental, se assim podemos dizer. Não sei ao certo, mas cavalgando conosco há diversos grupos com quem temos extrema afinidade. Um depende do outro, pois cada estado possui seu núcleo. O futuro é promissor, pois cada banda forma um público e as coisas começam a trabalhar em conjunto. No final, teremos uma grande festa.
Qual a principal diferença entre as suas gravações e os shows?
Para quem assiste uma banda como o ruído/mm, o show é uma experiência sinestésica. É muito difícil reproduzir o efeito do grupo em um disco. Há muita coisa em jogo, principalmente as guitarras, com os timbres, texturas e ruídos. Acho que ao vivo a pessoa realmente entende o nome da banda.
Qual o papel do improviso no som de vocês?
Intenso durante o ócio criativo, no momento que uma música está surgindo. Depois que fechamos, não há mais espaço. Não agora, talvez um dia até façamos algo. Não sabemos. Certo é que cada trecho, cada arranjo é estudado um milhão de vezes, testado e torcido até o último minuto, e eles são fundamentais no andamento das percepções.
O fato de não haver elemento vocal na banda traz um novo foco aos timbres da música? Como vocês lidam/pensam a questão dos timbres?
Mesmo se houvesse vocal, os timbres são importantíssimos. Se pensarmos bem, a voz é mais um elemento melódico. Se o sax falasse, ia ser algo do tipo. Os timbres te levam a viajar no tempo, abrem espaço para você perceber que o grupo está flutuando em determinado gênero musical e assim vai.
Para vocês o que é mais importante hoje: 1000 likes na fan page do Facebook ou um show para 150 pessoas?
150 pessoas por show, com certeza. Se tocarmos em 6 cidades para 150 pessoas por show, provavelmente ultrapassaremos os 1000 likes. Haha
MTV INSTRUMENTAL é uma série diária com entrevistas de bandas instrumentais brasileiras."
Veja tudo aqui!
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Portal Cultura - O Cultura Viva apresenta os vários estilos da ruído/mm (por Fabrício Rocha)
"O programa traz ainda comentários dos guitarristas
O 'Cultura Viva', programa de shows da Rádio Cultura do Pará, apresenta nesta sexta-feira, 28, a banda curitibana de rock instrumental 'ruído/mm'. O show, gravado em Recife, mostra toda a criatividade e mistura de estilos trabalhados pelo grupo. Essa característica faz com que seja difícil enquadá-los em apenas um estilo.
A banda já tem 10 de estrada. A formação conta com as guitarras de André Ramiro e Ricardo Pill; Giovani Farina na bateria; Rafael Panke no baixo, e Alexandre Liblik (piano, teclado e escaleta).
Durante todo o programa, você confere os comentários dos guitarristas da banda, André Ramiro e Ricardo Pill, falando sobre a apresentação no festival, discografia, cenário musical em Curitiba. Imperdível!
Para saber mais: http://www.ruidopormilimetro.com/
O 'Cultura Viva' vai ao ar às sextas-feiras, às 20h, na Rádio Cultura, com reapresentação no domingo, às 23h."
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Gazeta do Povo - Caderno G - ruído/mm se apresenta no Wonka
"A banda instrumental ruído/mm (foto) se apresenta no Wonka Bar nesta sexta-feira. O grupo, destaque entre as bandas de pós-rock brasileiras, volta a Curitiba com o show do elogiado disco Introdução à Cortina do Sótão (2011). Além das faixas do álbum, destaque entre os lançamentos nacionais do ano passado, o quinteto apresenta músicas de toda a discografia, que remonta a 2003."
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Agência Alagoas - Linda Mascarenhas recebe grupos de música brasileira e latino-americana (por Diogo Braz)
"Encerrando a noite, vem o grupo ruído/mm (lê-se ruído por milímetro). A banda, em 2011, lançou o disco 'Introdução à Cortina do Sótão', o terceiro da discografia. O álbum esteve presente em diversas listas de melhores do ano e consolidou o grupo como um dos nomes mais interessantes da safra de bandas instrumentais brasileiras, com uma sonoridade que mistura elementos do pós-rock, punk, psicodelia, jazz e até mesmo tango."
Leia tudo aqui.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Alagoanos - Festival LAB 2012 promove novas referências musicais (por Victor Almeida)
"Encerrando a noite, vem o grupo ruído/mm (lê-se ruído por milímetro). A banda, em 2011, lançou o disco 'Introdução à Cortina do Sótão', o terceiro da discografia. O álbum esteve presente em diversas listas de melhores do ano e consolidou o grupo como um dos nomes mais interessantes da safra de bandas instrumentais brasileiras. Com uma sonoridade que mistura elementos do pós-rock, punk, psicodelia, jazz e até mesmo tango, o grupo faz sua estreia em Maceió."
Na íntegra, aqui.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
O Grito! - Baixe o show ao vivo do ruído/mm no Coquetel Molotov deste ano (da redação)
"A banda instrumental ruído/mm lançou o áudio do show que fizeram nesta edição do No Ar Coquetel Molotov, que aconteceu no Recife no último dia 22. Eles se apresentaram na Sala Cine UFPE, que tem entrada gratuita e é dedicada a sons mais experimentais e apostas da cena independente.
Em pouco mais de quarenta minutos, o grupo tocou oito músicas, mais uma versão de 'Índios', da Legião Urbana. O registro foi disponibilizado pelo blog Hominis Canidae. O áudio foi extraído diretamente da mesa de som. Veja como foi a cobertura do No Ar Coquetel Molotov deste ano."
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Alt Newspaper - Outubro em Macéio: 4º Festival LAB de Música Contemporânea (por Diego Albuquerque)
"Na mesma noite, acontece um incrível show da banda paranaense ruído/mm, com três discos na bagagem e uma mistura sonora absurdamente surreal. Fizeram um dos melhores shows que eu vi em 2012 e prometeram uma apresentação ainda maior e melhor no LAB."
Leia tudo aqui!
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Hominis Canidae - ruído/mm ao vivo no festival No Ar Coquetel Molotov
"A banda instrumental curitibana ruído/mm, na minha opinião, foi responsável pelo melhor momento do Festival No Ar Coquetel Molotov 2012. Durante os pouco mais de quarenta minutos de shows que fizeram na sala Cine UFPE no último sábado, a banda interpretou oito temas. Passando pelos três registros do grupo, menos o momento final, onde o grupo tocou a versão de índios, da Legião Urbana. Pra você que esteve presente neste memorável momento musical no Recife, eis aqui o audio extraido da mesa de som. Pra você que não pode conferir isso ao vivo, resta imaginar e chorar pelo que perdeu. Vale lembrar que no próximo mês (dia 20 de Outubro) a ruído/mm se apresenta no Festival LAB, em Macéio, e prometeram um show maior, com mais músicas e barulheira das boas, eu não perderia se fosse você..."
Veja aqui!
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Atividade FM - Cobertura: Segundo dia do festival No Ar Coquetel Molotov 2012 (por Felipe Matheus)
"Vindo da ótima cena indie de Curitiba, a ruído/mm fez a segunda apresentação da noite na sala cine, mais conhecida como o “inferninho” do No Ar Coquetel Molotov. A banda instrumental apresentou as músicas de seu novo álbum: “Introdução à Cortina do Sótão”. A apresentação em si é hipnotizante, é um show para ficar admirando as camadas e os timbres das música, e a banda é daquelas de pouca conversa e que tocam muito. Os curitibanos com certeza conseguiram cativar aqueles curiosos que chegaram mais cedo ao festival."
Confira tudo aqui!
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domingo, 23 de setembro de 2012
Rock'n'Beats - No Ar Coquetel Molotov – saiba como foi a 9ª edição do festival pernambucano (por Suzana Gonçalves)
"Sem dúvida, outro destaque foi a banda instrumental paranaense ruído/mm, que finalizou com a linda versão de Índios, clássico da Legião Urbana."
Na íntegra aqui!
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quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Gazeta do Povo - Acordes Locais - UV Mobile – Último Volume (por Luiz Cláudio Oliveira)
"O soturno volta com I Kill Kane, com uma batida repetitiva e envolvente que prepara o caminho para a entrada triunfal do ruído/mm, numa gravação que se destaca por ter melhor qualidade de som, com a música 'Pop'."
Na íntegra aqui!
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sábado, 1 de setembro de 2012
Trabalho Sujo - ruído/mm ao vivo (por Alexandre Matias)
"Mais uma da Balaclava Filmes, que registrou a apresentação do grupo curitibano ruído/mm no Teatro Paiol, mostrando toda a amplitude musical em uma apresentação de responsa. Resta saber quando é que eles virão a São Paulo."
Tudo aqui.
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Alt Newspaper - @cenalowfi + @balaclavafilmes registram @ruidomm em show em Curitiba (por André Mantra)
"Projeto Cena Low-Fi + Balaclava Filmes captaram a banda ruído/mm (PR), em show realizado em Curitiba, no Teatro Paiol, um lugar especial para qualquer artista! Neste show os integrantes sentiram (...) o gostinho de tocar as suas músicas para uma plateia lotada, atenta e educadamente silenciosa. O ruído/mm mostra-se uma das bandas mais respeitadas e inspiradoras da cidade, correspondendo bem às expectativas do público.
Conversamos com Ricardo Pill (guitarra), e ele nos revela aqui as suas impressões do show e bate um papo sobre a logística da banda (o Ramiro reside no RJ, cerca de 852 km de distância), os ex e os novos integrantes, entre outros tópicos.
Então é isso, Cena Low-Fi & Balaclava Filmes registram ruído/mm! Vamos ao vídeo."
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terça-feira, 28 de agosto de 2012
Alt Newspaper - Festival No Ar Coquetel Molotov 2012: muito POP e pouco experimental… (por Diego Albuquerque)
"Falando em instrumental, ele foi reduzido à banda curitibana ruído/mm, que é um puta grupo e que provavelmente vai deixar a sala UFPE apertada e perdida para alguns, por algum tempo."
Leia na íntegra aqui!
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segunda-feira, 30 de julho de 2012
Mondo Bacana - ruído/mm – ao vivo (por Vivian Faria)
"Quinteto lota o Teatro do Paiol e, com poucas palavras, faz plateia viajar apenas na sua música instrumental
Há algo de hipnótico no som do ruído/mm. Quem esteve no show da banda no sábado 21 de julho que o diga. Por mais fascinante que seja ver o curitibano Teatro Paiol lotado – e por isso, entenda: “com pessoas sentadas até nas escadas” –, era difícil tirar os olhos de Alexandre Liblik, André Ramiro, Giovani Farina, Rafael Panke e Ricardo Pill. Como se, ao parar para observar os olhos vidrados, as bocas entreabertas e o balançar sutil de cabeças, você fosse perder algum pedaço essencial de alguma das composições.
Sabendo ou não desse efeito sobre o público, os músicos fizeram uma apresentação inteiramente focada nela: a música. Pouca conversa. Nada de exagerado ou performático, mesmo com pleno domínio sobre seus instrumentos. Até a iluminação parecia ser apenas o suficiente para o show não ser às escuras. O negócio ali era ouvir.
ruído/mm: hipnose coletiva Foto por Chico de Deus |
Cada uma das composições recebeu aplausos entusiasmados, mas o ponto (mais) alto foi “’Índios’”, da Legião Urbana. Ao vivo, a versão conhecida pelo público apenas por meio de um vídeo amplamente divulgado e comentado nas redes sociais, atendeu às expectativas e fez muita gente declarar, mesmo que aos cochichos, que a releitura é melhor do que a original.
O único incômodo durante a apresentação – mais para os músicos do que para os espectadores – foram, ironicamente, um ruído persistente numa das caixas de som e alguns problemas com o retorno. Se o sorriso de Liblik, tão ou mais persistente do que o tal ruído, regula, os músicos saíram do Paiol para aquela noite estranhamente quente do inverno curitibano tão satisfeitos quanto o público.
Set list: “O Prestidigitador”, “Zarabatana”, “Sanfona”, “Novíssima”, “Valsa dos Desertores”, “Pop”, “Ciclotimia”, “Esquimó”, “Requiem For a Western Manga”, “’Índios’”. Bis: “Petit Pavê”."
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domingo, 29 de julho de 2012
Gazeta do Povo - Caderno G - Occupy Paiol (por Cristiano Castilho)
"Novas bandas e um público renovado dão frescor ao mais tradicional espaço da música em Curitiba
Um casal, jovem de tudo, balança as pernas freneticamente para acompanhar o ritmo de um rock animado. Com as mãos, ele simula tocar bateria, enquanto ela dá uma olhadela ao redor e finalmente se dá conta: está em polvorosa em um antigo paiol de pólvora. E talvez tenha sido a sua primeira vez ali.
A cena ocorreu no dia 7 de julho, durante o show da banda gaúcha Apanhador Só no Teatro do Paiol, em Curitiba. Mais do que um pequeno momento de catarse, o ocorrido resume de forma simbólica os últimos meses do mítico espaço musical da cidade: há tanto uma renovação de público quanto de atrações – que vão do folk ao pós-rock.
Novas e boas bandas como Rosie and Me, A Banda Mais Bonita da Cidade, Apanhador Só e artistas cultuados por um público específico, como Pélico e Lirinha, pisaram recentemente no palco em que Vinicius de Moraes derramou seu uísque escocês em 1971, para batizar o espaço a seu jeito e criar a magia que vigora desde então. O episódio mais recente – e incrível – foi o show que a banda curitibana ruído/mm fez em um Paiol lotado no último dia 21: o Poetinha ficaria maluco com tanto barulho.
Para Bina Zanette, da Santa Produção, há três motivos principais para esse novo momento do Paiol. “O primeiro é que o tamanho do teatro [220 lugares] é adequado para esse tipo de show. Depois, ele oferece um baixo custo de locação, nunca passa de R$ 400, com sistema de luz e som inclusos. O mais importante é a história que ele tem com a música em Curitiba.” Ao lado de Heitor Humberto, da Fineza Comunicação & Cultura, Bina produziu os shows de Rosie and Me, Apanhador Só e ruído/mm neste ano – mais atrações estão programadas até o final de 2012 (veja no quadro ao lado).
Já Beth Moura, da Verdura Produções Culturais, pensou em um projeto para celebrar os 40 anos do teatro e saiu-se com o Radar – A Nova Música Brasileira nos 40 Anos do Teatro do Paiol, que traz mensalmente para Curitiba artistas da chamada “música contemporânea brasileira”. “Mesmo não havendo um retorno excelente de público, vemos que está dando certo. A cada apresentação há mais curiosos e comentários de quem esteve lá. E a ideia é essa, atingir a nova geração”, diz Beth. Colaborativo, o projeto Radar estreou em maio, com o show de Anelis Assumpção, e segue até dezembro.
Marcelo Camelo?
Encravado entre o Prado Velho, o Água Verde e o Rebouças, demonstrando-se rústico com sua fachada sem pintura e funcional devido à sua acústica natural, o Paiol encanta, principalmente quem vai lá pela primeira vez. No show do ruído/mm, um dos presentes era Alex Werner, amigo íntimo e produtor de shows da banda Los Hermanos – e agora de Marcelo Camelo. “Achei incrível. Lugares antigos geralmente têm problemas estruturais, mas, naquela noite, tudo funcionou muito bem. Do início do show no horário marcado à qualidade do som. Fiquei imaginando um show do Marcelo Camelo naquele palco”, disse o tímido Werner, por e-mail.
Bons tempos
Desde sua inauguração como espaço artístico, o Teatro do Paiol passou por bons e maus bocados. “De nada adianta investir mais de Cr$ 200 mil na reforma do Teatro do Paiol sem oferecer bons espetáculos ao público”, escreveu o jornalista Aramis Millarch em 1978, no jornal O Estado do Paraná. Já em 1981, o mesmo jornalista lastimava o pouco número de pessoas presentes no show do Quarteto em Cy, que comemorava os 10 anos do espaço.
Nos anos seguintes, a MPB feita em Curitiba, notadamente no Conservatório, teve o Paiol como espaço fixo. Blindagem e Grupo Fato eram, talvez, o contraponto da programação, que foi se tornando eclética ao longo do tempo.
Para Beto Lanza, superintendente da Fundação Cultural de Curitiba, tocar no Paiol é sinal de prestígio e qualidade. “Isso tem a ver com a excelência da música desses grupos. A nova cena curitibana ocupando o espaço reflete o bom momento da música na cidade”, diz Lanza, que espanta qualquer sinal de preferência por este ou aquele gênero.
“Não há uma indução a determinado segmento. Nosso propósito é gerar massa crítica, não determinar gênero. O Paiol é eclético.”
Como resultado secundário da “ocupação” recente do Paiol, a cidade, em uma escala maior, também sai ganhando. Hoje há um estacionamento dedicado aos frequentadores do espaço e a movimentação de pessoas por ali “ilumina” aquela região próxima da Vila das Torres – onde o tráfico de drogas e a criminalidade são grandes. “O aparato cultural qualifica o espaço urbano”, concorda Lanza."
Versão online aqui.
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sábado, 28 de julho de 2012
Gazeta do Povo - Caderno G - O ruído que somos (por Cristiano Castilho)
"Houve festa barulhenta no Teatro do Paiol. Embora pitadas de silêncio, bem dosadinhas, tenham afagado os ouvidos de quem já estava acostumado àquele caos genuíno, ao som flamejante de algo que está prestes a explodir, como se fôssemos, todos nós, os 200 marujos, grandes faíscas em um paiol de pólvora em seus tempos antigos e servis. Tzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.
Nem o ruído incidental, abafado criativamente por um pedal de delay, fez com que o show do grupo ruído/mm, no último sábado (21), fosse menor. O quinteto de Pill e André Ramiro (guitarra), Alexandre Liblik (piano e teclados), Giovani Farina (bateria) e Rafael Panke (baixo) é a melhor banda de Curitiba porque seu som somos nós, a própria fúria em forma de “Petit-Pavê” quebradiço. Mas só o somos porque antes do estrondo há um silêncio quase racional, corajosamente tímido, necessário, que se torna incrivelmente mais poderoso do que a própria entropia proporcionada logo adiante, na sequência da música. É o que fazemos quando não saímos de casa com medo do frio meses antes de nos perder no pré-carnaval do Largo.
Há também, no som, em nós, um assovio fantasmagórico que fala sobre sombras do passado: o resumo da história é um andar acabrunhado três por quatro chamado “Valsa dos Desertores”. Somos isso, desistentes embalados ao piano, nos camuflando entre acordes maiores e menores, brincando de andar na rua XV pela manhã, de gorrinho e luva, mas sorrindo de canto de boca ao ver a fumaça marota de um cafezinho dizendo: “vem”. Curitiba é esquizofrênica. Ou talvez bipolar.
Porque na mesma música, a partir dos 2 minutos e 30 segundos, há um salto rumo à redenção, à esperança, enfim, embora seja impossível esquecer-se do que veio antes: é que faz sol numa manhã fria de domingo depois da chuvarada de uma semana inteira.
Somos todos os ruídos: um baterista em seu estado pleno, cheio de um olhar quase torpe; um baixista que bate o pé direito com afinco (e isso é mais um exercício que busca segurança do que mera marcação de tempo); um guitarrista que olha para o próprio pé (não é sinal de desrespeito, é estilo definido e imutável); um outro que segura a palheta da guitarra na boca e anda para lá e para cá, como se procurasse o reflexo instantâneo de sua agressiva relação com o instrumento; e finalmente a classe de um pianista, que usa seus longos dedos para criar tanto melodias tristes quanto trêmolos engraçados (sabemos rir de nós mesmos). Tudo, descobrimos depois, para emprestar a estranha sensação de sentido a uma existência tímida, mas outrora invejada – ou simplesmente para salvar todo aquele barulho de seu autoconsumo, como se lhe mostrasse um saudável limite.
O que somos? Prestidigitadores. Magos do condado, ilusionistas com poderes que encaram a vida na cidade grande/pequena como 1) exercício de salvação; 2) ingrediente principal para o insucesso certo.
Somos nada mais que “Índios”, eletrônicos que seja. Buscando o essencial, o mínimo nesses tempos tão distantes e exagerados. “Uh, ah!”. “Uh, ah!”. Os gritos assustadores surgiram no palco e na plateia. Como uma boa “capital mais fria do país”, eles, os gritos guturais, e um coro que lembra tanto igreja medieval quanto um baile no fim do mundo, são os únicos momentos em que a voz ganha uma função legitimamente musical. Mais é menos.
Porque muito aconteceu naquele Paiol lotado, além do ruído. E as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas assim, à toa. O silêncio, prova o ruído, é valioso e também muito, muito nosso."
Publicado aqui. Valeu, Cris!
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quinta-feira, 26 de julho de 2012
TV e-Paraná - Entrevista com ruído/mm no Teatro Paiol
"Programa e-Cultura exibido no dia 26/07/2012, na TV e-Paraná. Bloco 1."
Confira o vídeo online aqui!
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quarta-feira, 25 de julho de 2012
No Ar Coquetel Molotov anuncia primeiras atrações de sua 9ª edição
A assessoria do Coquetel Molotov trabalhou direitinho, e agora você também já está sabendo: ruído/mm confirmado no festival Coquetel Molotov No Ar 2012!! Irraaaah!!
G1
MTV
O Grito
Rolling Stone
Move That Jukebox
Tenho mais discos que amigos
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sexta-feira, 20 de julho de 2012
Gazeta do Povo - Caderno G - As transições do ruído/mm (por Rafael Rodrigues Costa)
"Grupo curitibano de pós-rock apresenta as músicas do último álbum, lançado em 2011, além de temas pouco tocados e uma nova composição
A banda curitibana de pós-rock ruído/mm se apresenta neste sábado, às 21 horas, no Teatro do Paiol (veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo). O show se baseia no repertório do elogiado último álbum do quinteto, Introdução à Cortina do Sótão, lançado em setembro do ano passado.
O repertório também terá músicas menos tocadas nos shows do grupo, além de uma versão instrumental de 'Índios', do Legião Urbana, e de uma nova composição – de acordo com o guitarrista Pill, um tema que 'aprofunda uma linha' já existente no trabalho do grupo.
'Mas prefiro deixar no ar, para não entregar', disse, em conversa por telefone com a Gazeta do Povo. 'O show já começa a ter uma cara nova, loops diferentes, novidades. Reduzimos músicas que vínhamos tocando demais. Não só por ser em Curitiba, onde tocamos com mais frequência, mas para a gente se ‘pilhar’.'
Pill diz que o grupo, satisfeito com o resultado do terceiro disco, já parte para novas ideias, ainda sem um conceito definido. 'É difícil controlar a composição', diz.
De acordo com o músico, Introdução à Cortina do Sótão consolidou uma reestruturação da banda, que já foi um septeto, e hoje conta com Pill, André Ramiro (guitarra), Alexandre Liblik (piano e teclados), Giovani Farina (bateria) e Rafael Panke (baixo). 'Até todo mundo se sintonizar, o tempo foi longo. Voltamos a ser uma banda com o lançamento desse disco. Com unidade, sinergia, pensamentos em comum', conta Pill, para quem um dos bons resultados do último disco foi a recepção mais ampla que a do disco anterior, A Praia, de 2008. 'Estamos bem contentes com o que o disco gerou. Mas já faz quase um ano e estamos pensando em coisa nova. Bola pra frente.'"
Publicado aqui.
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
Portal Bem Paraná - O som da banda curitibana ruído/mm invade o Paiol
"A banda curitibana ruído/mm (ruído por milímetro) leva ao palco do Teatro do Paiol, às 21h deste sábado (21), um trabalho sonoro que amadureceu ao longo dos anos, desde a estreia do grupo com o EP “Série Cinza”, em 2003. Formada pelos instrumentistas André Ramiro (guitarra), Giovani Farina (bateria), Rafael Panke (baixo), Ricardo Pill (guitarra) e Alexandre Liblik (piano, teclado e escaleta), a banda tem realizado apresentações em cidades do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, colecionando elogios da crítica especializada.
No repertório do espetáculo estão composições que integram o álbum “Introdução à Cortina do Sótão”, lançado em 2011, na sequência do disco “A Praia”, sucesso de 2008. O novo trabalho encerra um ciclo de mudanças e registra os caminhos por outros ritmos percorridos pela banda. O post-rock e as distorções sonoras que caracterizam a banda continuam em alta, mas em um cenário simplificado e bem resolvido.
O álbum une novas composições ao material que já fazia parte do repertório ao vivo do ruído/mm, e que não entrou no disco anterior. A gravação e a produção são totalmente curitibanas, sendo que a arte da capa do disco é criação da fotógrafa Mariana Zarpellon e do designer Jaime Silveira. A distribuição virtual é feita pelo selo Sinewave (http://www.sinewave.com.br), com download liberado junto com toda a discografia da banda.
Nas palavras de Rodrigo Maceira, responsável pelo blog da MTV, 'o ruído/mm é um clássico recente do nosso rock instrumental. Espacial refinado, camadas de ruídos, de outros sopros suaves; andamentos refinados, alguma coisa de jazz, outra de câmara; melodias bonitas, folia de instrumentos e senso de conjunto bem raro'."
Leia aqui.
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Revista Zap! - Teatro Paiol em noite de pós-rock instrumental
"Quinteto curitibano ruído/mm promete apresentar novas músicas, além de uma inusitada cover da Legião Urbana
No próximo fim de semana, o Teatro do Paiol vai ser testemunha de uma hipnose coletiva. Isso porque a banda curitibana ruído/mm (lê-se ruído por milímetro) vai armar suas paredes sonoras repletas de camadas e texturas no tradicional palco de Curitiba. O quinteto se apresenta a partir das 21h de sábado, dia 21. A produção é da Santa! Produção e Fineza Comunicação & Cultura.
Responsáveis por um som instrumental que divide-se entre o pós-rock de guitarras distorcidas e referências sonoras que chegam a lembrar os filmes spaghetti westerns, a banda promete desvendar algumas surpresas que estarão em seu novo disco. O repertório ainda contará com faixas de seus três lançamentos anteriores – Série Cinza (2004), A Praia (2008) e Introdução à Cortina do Sótão (2011).
Recentemente, o quinteto formado por Giovani “Giva” Farina (bateria), Alexandre Liblik (piano), Rafael Panke (baixo), Ricardo “Pill” Oliveira (guitarra) e André Ramiro (guitarra) surpreendeu muita gente ao divulgar um vídeo com uma inusitada versão de “Índios”, hit lançado em 1986 pela Legião Urbana. O resultado dessa estranha combinação também poderá ser visto na apresentação da banda no Paiol.
ruído/mm
Fazendo suas primeiras experimentações instrumentais no EP “Série Cinza”, de 2004, foi com o trabalho seguinte que a banda curitibana alcançou prestígio nacional. Com “A Praia”, lançado em 2008, o grupo apareceu em diversas listas de melhores lançamentos nacionais, além de ser citado até por publicações musicais internacionais.
No ano passado, o ruído/mm apresentou “Introdução à Cortina do Sótão”, disco que tem a forte presença do piano e revela uma sonoridade mais ensolarada do que os trabalhos anteriores. O material foi eleito o melhor lançamento curitibano de 2011, em votação organizada pelo blog especializado Defenestrando. No mesmo prêmio, a banda foi escolhida como responsável pelo melhor show do ano na cidade."
Aqui.
Fazendo suas primeiras experimentações instrumentais no EP “Série Cinza”, de 2004, foi com o trabalho seguinte que a banda curitibana alcançou prestígio nacional. Com “A Praia”, lançado em 2008, o grupo apareceu em diversas listas de melhores lançamentos nacionais, além de ser citado até por publicações musicais internacionais.
No ano passado, o ruído/mm apresentou “Introdução à Cortina do Sótão”, disco que tem a forte presença do piano e revela uma sonoridade mais ensolarada do que os trabalhos anteriores. O material foi eleito o melhor lançamento curitibano de 2011, em votação organizada pelo blog especializado Defenestrando. No mesmo prêmio, a banda foi escolhida como responsável pelo melhor show do ano na cidade."
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segunda-feira, 16 de julho de 2012
Defenestrando - Julho do barulho (por Felipe Gollnick)
"Há meses sem fazer shows em Curitiba (o último foi em dezembro de 2011, no próprio Sinewave Festival), o ruído/mm se apresenta sábado no incrível Teatro Paiol. O grupo chega respaldado pela boa repercussão em torno do ótimo cover da música Índios, do Legião Urbana. Sem cerveja, sem conversas paralelas, sem ter que ficar em pé e com a música ganhando a atenção principal, são grandes as chances de que a banda transforme o Paiol em disco voador por alguns instantes. Venha aqui e confirme presença no Facebook.
(...)
P.S: Pensei muito a respeito dessa regravação de Índios pelo ruído/mm e cheguei a alguma conclusão. Talvez eu caia na insistência de falar novamente bem da banda (não faltam comentários elogiosos aos caras aqui no blog) e até em uma afirmação pretensiosa demais, mas penso o seguinte: a nova versão fez com que a música de Renato Russo finalmente fizesse sentido para quem é da atual geração vinte-e-poucos-anos.
Não que as letras e as ideias passadas pelo Legião Urbana não sejam profundas e nem façam sentido, mas ao passar dos anos as mensagens e a musicalidade (esta principalmente) ficaram ultra-datadas e não têm nem de longe o mesmo impacto que tinham nos anos 80 e 90. Neste início de década de 2010, o ruído/mm tira as letras da música, aumenta o drama e quase nos faz entender o que Renato Russo tinha a dizer. Por essas e outras que volto a afirmar que o ruído/mm é uma das melhores bandas em atividade no país, mas tanto essa questão quanto a do Legião Urbana ficam para um outro post.
Mas também é o seguinte: daqui a uns dez anos provavelmente a versão do ruído/mm estará ainda mais datada do que a música original. Talvez.
P.S 2: Legal demais essa espécie de ocupação rolando no Paiol. De uns meses pra cá, o histórico espaço cultural curitibano recebeu shows de Apanhador Só, Felixbravo, Rosie and Me, A Banda Mais Bonita da Cidade & China, Pélico e Anelis Assumpção, e ainda vem mais coisas bacanas por aí. Legal demais ver "os jovens" indo também ao Paiol."
Leia na íntegra aqui.
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domingo, 15 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Floga-se - Os discos da vida: ruído/mm (por Fernando Augusto Lopes)
"Lê-se, claro, 'ruído por milímetro'. É ruído, mas é milimetricamente colocado, ou milimetricamente pensado.
Os curitibanos da ruido/mm lançaram em 2011 o brilhante “Introdução À Cortina Do Sótão”, disco eleito um dos melhores do ano pela turma do Floga-se, e que explica melhor do que ninguém o que o nome da banda expressa. Denso e pensado, curtido e orquestrado, o disco se tornou uma preciosidade na música nacional.
Antes, a banda já havia lançado o EP 'Série Cinza', em 2004; e 'A Praia', em 2008. Busque os três.
Inventividade. Uma boa amostra, além dos registros oficiais, está na versão de “Índios”, da Legião Urbana, pra Popload Session, recentemente (em julho de 2012). Complexidade, desconstrução. O ruido/mm mostrou como se faz uma cover, a partir dos seus gestos, atos e história.
História que se compreende um tanto aqui, nessa edição de 'Os Discos da Vida'. O quinteto dá amostras do que moldou musicalmente cada um dos integrantes, em discos que ajudaram a moldar o som da própria banda. Aqui está o ruido/mm dissecado, nota a nota, milímetro a milímetro.
ANDRÉ RAMIRO (guitarra)
Calexico – “Aerocalexico” (2001) / “Black Light” (1998)
Calexico lembra deserto, que lembra estrada, que lembra narrativas beats, que lembra a loucura do dia a dia e que libera o pensamento para paisagens longínquas. E definir uma ordem é difícil, porque aqui entrariam Giant Sand, Friends of Dean Martinez e tantos outros discos da vida.
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Silver Jews – “Natural Bridge” (1996)
David Berman, Heron Banach, Ricardo Oliveira, Felipe Luiz, Vinicius Grazia, Fabiano Gordines etc. etc. etc. Silver Jews colocou todo esse povo em um mesmo navio, com destino ainda desconhecido.
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John Coltrane – “Olé Coltrane” (1962)
Aqui descobri que jazz é rock e rock é espelho da magia do jazz ao mesmo tempo que o jazz é uma lâmina de rock que no fundo é tudo a mesma coisa contada em diferentes línguas.
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Dinosaur Jr. – “You’re Living All Over Me” (1987)
Disco de cabeceira, junto com tantos do Sonic Youth, Pavement, Yo La Tengo, Radiohead etc. Difícil deixar passar uma banda que possua tamanha influência guitarrística, já que a adolescência era dominada pelos solos de Tony Iommi, Dave Murray, Adrian Smith, John Christ e assim vai. Mascis é alta montanha.
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Godspeed You! Black Emperor – “Lift Your Skinny Fists Like Antennas To Heaven” (2000)
Este disco dominou meus ouvidos por um bom tempo (e ainda domina). Ouvi-lo durante uma viagem de trem, entre Londres e Paris, talvez tenha sido um dos pontos mágicos da trip.
ALEXANDRE LIBLIK (piano, teclado e escaleta)
Radiohead – “Ok Computer” (1997)
Este é óbvio, mas foi o disco que mais me estimulou a trabalhar com música. Aprendi aqui que é possível falar em arte e música “pop”.
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The Beatles – “1962-1966″ / “1967-1970″ (1973)
Estas coletâneas foram a base da minha audição de criança. Aprendi a ouvir música cantando Beatles. Pra uns, tinha o Balão Mágico. Para mim, eram os Beatles.
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Grandaddy – “The Sophtware Slump” (2000)
Poucos são os discos mais atuais que mexem comigo. Este do Grandaddy, rodou muito no meu toca-discos. Aliás, gosto demais de todos os discos deles.
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Glenn Gould – “The Goldberg Variations” (1955)
Para quem acha que música clássica é chato, deveria ouvir o pianista mais rock and roll de todos. Ouvir Gould é um problema, pois leva a um desânimo sobre a capacidade real de se tocar qualquer coisa ao se comparar com o louco.
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Celibidache – “Münchner Philharmoniker – Schumann: Symphony No. 2″ (1993)
O maior regente do século tem versões memoráveis de diversas peças; suas sinfonias de Brahms por exemplo, são inigualáveis. No caso, esta sinfonia de Schumann é pouco lembrada e tida como obra menor pelos críticos em geral. Após ouvir a versão de “Celi”, fui invadido pela sensação do sublime.
RICARDO PILL (guitarra)
Miles Davis – “Sketches Of Spain” (1960)
Miles e Gil Evans trabalhando juntos, ambos no auge, em um conceito cool etéreo da música hispânica.
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Van Morrison – “Astral Weeks” (1968) / “Moondance” (1970)
Fenomenologia em puro estado. Vibrante e triste. Misterioso, cultuado e indecifrável até certo ponto.
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Pixies – “Doolitle” (1989)
Faço parte da legião doente por Pixies. Uma anomalia maravilhosa dentro do rock, desde a música até o jeito que as pessoas eram e se vestiam. Letras raras em composições extremamente pop.
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Silver Jews – ” The Natural Brigde” (1996) / “American Water” (1998) / “Bright Flight” (2001)Porque quando ouvi estavam todos misturados numa coletânea. Um poeta absurdo, que toma a música como pano de fundo para suas declamações… E as músicas são ótimas. Noites e noites em que eu ouvia Silver no quarto e o teto virava uma tela de cinema.
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Radiohead – “Hail To The Thief” (1997)
O disco que tem mais músicas, o mais rápido de fazer, com menos reinvenções estéticas dentro da banda… Estão lá fazendo o que aprenderam desde o começo. Também acho que são as melhores letras…
RAFAEL PANKE (baixo)
“Em ordem cronológica inversa”.
Flotation Toy Warning – “Popstar Researching Oblivion” (2004)
Paisagens distantes, argonautas oníricos e realismo fantástico.
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Belle And Sebastian – “If You’re Feeling Sinister” (1996)
And then quiet was the new loud.
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dEUS – “In A Bar, Under The Sea” (1996)
Porque eu tinha que escolher um só…
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Pale Saints – “Slow Buildings” (1994)
Marca de uma fase bem sinestésica da vida.
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David Bowie – “The Man Who Sold The World” (1970)
Nosso anunnaki favorito!
GIOVANI FARINA (bateria)
The Ramones – “Rocket To Russia” (1977)
“Festinha” total, alegria pura, pegando a gata pra passear numa tarde ensolarada…
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Sonic Youth – “Murray Street” (2002)
Longas caminhadas pelas ruas de seu bairro, pássaros a cantar…
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Pink Floyd – “Piper At The Gates Of Dawn” (1967)
Lembro de… Esqueci.
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John Coltrane – “Live At Birdland” (1963)
No meio da floresta, cai a chuva, vem aquele cheiro de vida.
—
Jorge Ben – “A Tábua De Esmeralda” (2002)
Um sorvete em dias quentes ou um pulo em uma cachoeira."
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quinta-feira, 28 de junho de 2012
Rock in Press - As Melhores Versões Já Feitas Para a Popload Session (por Marcos Xi)
"A Popload, como todos sabem muito bem, é um blog comandado pelo muito bem relacionado jornalista Lúcio Ribeiro e vem ditando há anos novidades da cultura pop mundial em terras tupiniquins. Dentro de suas postagens, Lúcio criou uma sessão chamada Popload Session, onde, depois de algumas reestruturações no formato, bandas mostram canções autorais e versões próprias de outros artistas em gravações comandadas pelos próprios músicos.
Algumas versões apresentadas pelas bandas tem surpreendido os ouvintes tanto pela qualidade quanto pela surpresa. Quem imaginaria uma banda de instrumental/post fazendo uma versão de Legião Urbana? Ou um indie rock relendo um clássico do rap do início do século? Até banda de noise usa violão e violino nas sessões e esses vídeos valem a pena serem compartilhados e acompanhados. Separamos algumas dessas versões inusitadas para a apreciação. Confira:
Hidrocor – 'Quero te Encontrar', do Claudinho e Buchecha
ruído/mm – 'Índios', da Legião Urbana
Tereza – 'Kiss Me Thru The Phone', do Soulja Boy/'Because I Got High', do Afroman
Single Parents – 'The Killing Moon', do Echo & The Bunnyman
Inky – 'Blue Orchid', do The White Stripes'"
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quarta-feira, 27 de junho de 2012
Trabalho Sujo - Vida Fodona #333: Saiu o sol (por Alexandre Matias)
"Nesse inverno, qualquer grauzinho a mais é lucro.
JJ – '10'
Chromatics – 'The Page'
ruído/mm – 'Índios'
Pazes – 'Faders”
Boards of Canada – 'Music is Math'
Hot Chip – 'Don’t Deny Your Heart”
Mahmundi – 'Desaguar (Camara Remix)'
Lana Del Rey – 'National Anthem'
Snoop Dogg – 'Murder Was the Case'
Tim Maia – 'Ela Partiu'
Sister Nancy – 'Bam Bam'
Françoise Hardy – 'Le Temps de L’Amour'
A Cor do Som – 'Palco'
Haim – 'Forever'
Beach Boys – 'Surf’s Up”
David Bowie – 'Life On Mars'
Wilson Simonal – 'Vesti Azul'
Vem!"
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terça-feira, 26 de junho de 2012
Rock'n'Beats - Assista: ruído/mm – Índios [Legião Urbana cover] (por Izadora Pimenta)
"A ruído/mm aproveitou um convite para o Popload Session, de Lúcio Ribeiro, para registrar sua releitura de Índios, uma das mais conhecidas faixas do Legião Urbana.
O 'Mogwai brasileiro' despejou toda a sua liberdade criativa e desconstruiu a faixa de forma experimental, mas, ao invés da letra-protesto, entram 'guitarras cantando a todo o tempo', como define o guitarrista André Ramiro. 'Não é estranho tocarmos uma música que possua voz', justifica.
A versão, escolhida a partir de um consenso da banda, entrou para a sessão mais pelo resultado do que pelo apelo da Legião em si. “Demora pra perceber que é Legião”, completa André.
Para assistir a session completa, que ainda tem um vídeo da faixa O Prestidigitador, dá um pulo lá no Lúcio."
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Popload Session apresenta... ruído/mm! (por Lúcio Ribeiro e Ana Bean)
"A produção está intensa, nos dois casos. A produção da Popload Session, emplacando três sessions em menos de uma semana, e a elogiável produção da cena curitibana, já bastante falada.
Nem tão “novos curitibanos” assim, a Popload recebe aqui neste post as performances INCRÍVEIS da grande banda ruído/mm. Incrível em sua música própria, “O Prestidigitador”, e ABSURDA na cover escolhida: a música “Índios”, hit do popular grupo Legião Urbana. Você leu certo. Cover de Legião Urbana na Popload.
O quinteto de pós-rock ruído/mm, patrimônio do indie curitibano desde o começo dos anos 2000, lançou no ano passado o superelogiado álbum “Introdução à Cortina do Sótão” em 2011, de onde eles tiram a música que abre esta session exclusiva e produzidíssima exclusiva para a Popload. E a transformação de “Índios” do Legião Urbana de repente ficou uma homenagem à banda de Renato Russo melhor que todo o recente especial da MTV, haha. Legião Urbana psicodélico.
É ver para crer.
O ruído/mm (justificáveis “ruídos por milímetro”) é André Ramiro (guitarra), Giovani Farina (bateria), Rafael Panke (baixo), Ricardo Pill (guitarra) e Alexandre Liblik, (piano, teclado e escaleta).
A banda tem um show marcado para o Teatro Paiol em Curitiba, no dia 21/07.
Bom, vamos a session logo. Ladies and gentleman… RUÍDO/MM"
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Índios (ao vivo para Popload Session)
ruído/mm apresentando sua versão da música "Índios", da Legião Urbana, em vídeo exclusivo para a Popload Session, produzido por Mariana Zarpellon.
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O Prestidigitador (ao vivo para Popload Session)
ruído/mm apresentando a música "O Prestidigitador", em vídeo exclusivo para a Popload Session, produzido por Mariana Zarpellon.
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sábado, 23 de junho de 2012
ruído/mm no programa Rock Brazuca, da Rádio USP 93.7 FM (por Régis Tadeu)
"Este é o nome do novo programa da conceituada Rádio USP FM. Com produção e apresentação de Regis Tadeu, é o espaço reservado ao que de melhor existe dentro do cenário do rock brasileiro em todas as épocas. Das bandas mais recentes aos grandes nomes do passado, tudo é devidamente esmiuçado e analisado por Regis, que ainda conta histórias e detalhes a respeito de cada artista, sempre com um olhar bem humorado e esclarecedor."
Ouça online aqui!
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quarta-feira, 20 de junho de 2012
TramaVirtual - Playlist de inverno (por Ricardo Tibiu)
Ouça aqui!
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sexta-feira, 1 de junho de 2012
Alt Newspaper - 10 bandas instrumentais brasileiras que você deve conhecer (por Diego Albuquerque)
"Tava aqui reupando uns discos que cairam la do Hominis (nossas contas derrubadas, bla bla bla) e pelo menos foi bom pra me fazer reouvir diversos sons nacionais muito bons. Também me fez voltar a uma idéia de post aqui antigona, que era sobre bandas instrumentais brasileiras que quem gosta do estilo ou que esta querendo conhecer um pouco mais deveria ter escutado uma vez ou outra. Eis que resolvi juntar 10 bandas de estados do Brasil diferentes que passeiam pelo som instrumental, mesmo que misturando com diversos estilos musicais possiveis, tal qual a missigenação desse enorme pais. Os dois estados mais complicados para escolher bandas são Minas Gerais e São Paulo, diversas bandas dentro do nicho instrumental e todas de qualidade. Segue então a lista com as 10 bandas e suas infos básicas que acompanhavam os links la no hominis (talvez eu acrescente um pitaco ou dois) e um video delas ao vivo!
(...)
ruído/mm: é um septeto formado em Curitiba . No palco, encontra-se teclado, quatro guitarras, contrabaixo, bateria e uma sanfona. A música é instrumental, alternando-se, basicamente, entre passagens lentas e delicadas e sequências ferozes e rápidas. Folk, psicodelia, rock, punk e pós-rock são termos que podem ser utilizados para classificar o que o ruído/mm faz. Depois de três trabalhos lançados, até tango foi incorporado a sonoridade do grupo, que por mais que viaje em diversas influências continua deixando o som bem alto."
Aqui, na íntegra.
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Região Rock - ruído/mm traz valsa e post-rock para o Pixel (por Cláudio Costa)
"Uma bela surpresa instrumental aguarda os frequentadores do Bar Pixel, no próximo sábado (19). A curitibana ruído/mm (ruído por milímetro, escrito desse jeito mesmo) desembarca no bar ‘cool’ para uma mostrar ao público uma verdadeira profusão de sons, de ritmos, de musica! A veia ‘post-rock’ do quinteto é subvertida, mas está sempre presente. Valsas e tangos são tomados de assalto por passagens de piano e guitarras distorcidas. Onde escutei isso? No último disco da banda, o EP ‘Introdução à Cortina do Sótão’ (2011), disponível para download clicando aqui.
A abertura da noite fica por conta da joinvilense shoegazer Bela Infanta! O DJ PHC assume as pick-ups com uns bons ‘róques’! O início da noite está programado para as 22h. Os ingressos custam R$ 12. O Bar Pixel fica localizado na rua na rua rua Almirante Jaceguay, número 167-D — bairro Santo Antônio – Joinville. Mais informações pelo twitter @BarPixel e no site da casa."
Aqüi.
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
Gazeta do Povo - Acordes Locais - Os paranaenses no Prêmio Dynamite
"A revista Dynamite, dedicada à música, surgiu há 20 anos. Há dez anos transformou-se no Portal Dynamite e promove o Prêmio Dynamite de Música Independente. Neste ano, são 22 categorias e os que se inscreveram para concorrer foram selecionados por uma curadoria. Agora, os votos serão populares, pelo site do prêmio (www.premiodynamite.com.br) e poderão ser dados até o dia 15 de maio. O resultado oficial sai em junho.
É um apanhado geral da música brasileira. Músicos ligados ao Paraná estão concorrendo em 13 categorias. Veja quem são os indicados ligados à terrinha, entre no site e comece a votar.
(...)
• Melhor Álbum Instrumental
Introdução à Cortina do Sótão (ruído/mm): novo disco da banda curitibana vencedora dos principais prêmios regionais do ano passado."
Aqui!
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sábado, 31 de março de 2012
Scream & Yell - Entrevista: ruído/mm (por Felipe Gollnick)
"O ruído/mm (lê-se 'ruído por milímetro') é uma banda barulhenta de Curitiba. Será que isso ainda diz alguma coisa? Sem vocais, o som da banda está em algum lugar entre o shoegaze, o pós-rock e o art-rock. Novamente barulho. E dos bons. No segundo semestre de 2011, o grupo lançou seu terceiro registro de estúdio: a 'Introdução à Cortina do Sótão', 12º melhor disco do ano passado segundo os votantes do Prêmio Scream & Yell.
'Introdução à Cortina do Sótão' é sucessor de 'A Praia', elogiado lançamento de 2008 com o qual a banda figurou em diversas listas de final de ano: entre elas, um sétimo lugar no top 10 da daquele ano na Trama Virtual; uma primeira aparição entre os 50 discos mais votados neste Scream & Yell; e um dos 100 melhores discos da década segundo Alexandre Matias, do blog Trabalho Sujo. 'A Praia' ainda conseguiu o feito de ser mencionado em uma entrevista do Pitchfork com David Byrne.
Menos barulhento e mais ensolarado do que o disco que consagrou/apresentou o ruído/mm, 'Introdução à Cortina do Sótão' (lançado e liberado para download pelo selo Sinewave. Baixe aqui) fez um pouco menos estardalhaço pela internet, mas ainda assim demonstrou um nítido amadurecimento do grupo, que, entre um lançamento e outro, passou por diversas mudanças em sua formação e sofreu um processo natural que resultou em músicas menos urgentes e mais sossegadas.
Formado por André Ramiro (guitarra), Pill (guitarra), Giva (bateria), Alexandre Liblik (piano) e Rafael Panke (baixo), desde o começo de 2011 o grupo lida com o fato de Ramiro morar no Rio de Janeiro e o resto da banda em Curitiba. Em uma entrevista realizada após um jogo do Corinthians, os integrantes da banda deixaram as idéias correrem sozinhas. Da história da velhinha italiana ao tempo de criação ('Se você tem um relógio no teu rabo você não vai ter tempo pra amadurecer as coisas'), um pouco de tudo foi comentado. Divirta-se.
O que é a cortina do sótão?
Pill: O disco se chama 'Introdução à Cortina do Sótão' porque ele não é exatamente um disco sobre o sótão. Eu acho que é um disco que mostra um pouquinho dessa faceta, uma coisa um pouco mais ensolarada, entende? Mas ainda assim ambígua. Na nossa representação, o sótão é bem mais light que o porão. O porão é um lugar bem mais pesado, sempre, e o sótão já é um lugar que pode ser mais de filosofia, de devaneio. Mas às vezes ele pode ser lugar pesado também.
Liblik: O sótão está mais para Baudelaire, e o porão está mais para Edgar Allan Poe.
A introdução é ao sótão ou à cortina do sótão?
Panke: A cortina é o que revela o sótão.
Pill: A cortina é a parte que revela tanto a parte de fora como a de dentro. Ela é a separação: você a fecha e você está na penumbra. Acho que é mais ou menos por aí.
Mas a cortina fica apenas em um canto do sótão…
Liblik: É que a cortina tem mais um sentido de desvelar, ela serve de anteparo.
Pill: É uma cortina, um véu. Aquela coisa de que a noiva revela o rosto para o marido… tinha essa coisa da noiva tirar o véu.
Panke: Gosto daquela história da velhinha italiana com um baú cheio de coisas do marido morto, e ela guarda tudo isso no sótão. E quando ela vai fazer a limpeza, ela puxa a cortina para o lado e vem aquele primeiro raio de luz com a poeira flutuando no ar. Não é tanto pela história, mas é mais pela sensação que você tem.
Pill: Mas faz diferença abrir ou fechar a cortina. Se você está no seu quarto, você só vê as poeirinhas flutuando se estiver fazendo sol. Se não tem luz, você não vê. É por aí: a gente saiu um pouco da penumbra d’”A Praia”, que é uma praia, mas ninguém que ouve aquele disco pensa que essa praia é Copacabana num dia de sol. Acho que o sol é mais ou menos por aí. A cortina é uma parte muito importante do sótão. Ao contrário do porão, que não tem cortina.
O quanto da vida pessoal de vocês está nas músicas do álbum?
Liblik: Esse disco é uma celebração à vida, velho. Até porque é um disco em que todos nós estamos mais resolvidos. Se você for ver, o Ramiro e o Pill estão numa fase boa, o Giva sempre está numa fase boa, o Panke foi um achado maravilhoso para a banda… Pô, eu também, é meu primeiro disco com o ruído e estou numa fase boa agora. Dentro da nossa possibilidade de sermos menos pessimistas, esse é um disco alegre. Agora, não dá pra deixar de ser um pouquinho pessimista. O mundo é uma merda, enfim.
Pill: Em 2008 a gente estava com o disco 'A Praia' quase pronto. Estávamos prontos para fazer os shows. Mas alguns integrantes saíram e entrou um monte de gente nova na banda. Então tivemos conflitos pra caralho, e a 'Introdução…' foi uma resolução desse conflito, no sentido de 'ok, nós somos uma banda de volta.' Agora a gente voltou a ser uma unidade.
'Introdução à Cortina do Sótão' estava prometido desde 2009. Por que demorou tanto para ele sair?
Pill: Somos uma banda de volta e agora queremos ser uma unidade, onde as pessoas se entendem. E, desde 'A Praia', a gente passou por um período caótico pra caralho. Se o Giva sair da banda não tem quem toque bateria. Vai ter que chamar o cara profissional pra tirar as linhas e não perdermos dois anos ensaiando bateria.
Liblik: Nós não somos profissionais, entendeu? O Giva não tem um substituto, o
Pill e o Panke não têm substitutos.
Pill e o Panke não têm substitutos.
Pill: Você entende? A gente queria ter lançado o disco antes, só que o conjunto não estava batendo. Por uma pessoa ter saído da banda, botamos outras três. Por isso que acho que ser profissional é mais difícil, porque então você não tem muito tempo pra balela, entendeu? Se você chegar lá na banda da Amy Winehouse, não interessa se o cara estava mal, aquele era o emprego do cara. E a gente não tem essa pira de emprego.
Liblik: Essa é a diferença da arte para a música em geral. A arte não tem o tempo do tempo, ela acontece quando tem que acontecer. Com toda a pretensão que a gente possa dizer, o nosso tempo não é o tempo do hype. É o tempo que tem que rolar. Pode demorar um ano ou dez anos, mas vai rolar na hora que tiver que rolar. Quando rola, rola, e a gente está desapegado do relógio. Pau no cu do relógio. E esse é o problema do mundo atual: tá todo mundo preocupado com o relógio, preocupado em apresentar alguma coisa. Isso não adianta nada: se você tem um relógio no teu rabo você não vai ter tempo pra amadurecer as coisas. O amadurecimento só acontece sem o cronômetro apitando.
Panke: As coisas acontecem muito rápido no mundo da música. É muita informação e a crista da onda passa muito rápido. Mas se a gente se preocupar com isso, nós não vamos fazer o som do jeito que a gente acha que tem que ser.
Vocês enfrentaram vários problemas pelo caminho, como essas mudanças seguidas na formação. Isso teve influência no resultado final das músicas?
Panke: Assim como cada problema pode ser uma tempestade representada em algum trecho de alguma música, quando rolam essas coisas do tipo o Ramiro ter que se mudar para o Rio, isso se manifesta também à medida em que isso traz um pouco de lucidez ao trabalho. Porque tem esse período de loucura, de criação, e as coisas surgem. Mas quando surge um obstáculo desses, e tomamos aquele choque de realidade, isso acaba interferindo na maneira como a banda vai agir e como as coisas vão sair. Se a gente não tivesse sentido esse choque de realidade [da mudança do Ramiro para o Rio], esse disco não teria saído. Mesmo saindo atrasado, a gente poderia dizer que o disco nasceu precoce. Mas essas coisas acabam influenciando e ajudando a formar o resultado final.
Pill: Acho até que a gente está tentando aprender a fazer o negócio de uma forma mais rápida, mas não no sentido de acelerar o processo e sim de desperdiçar menos tempo. Às vezes acho que a distância do Ramiro fez a gente valorizar o tempo. Se existe alguma coisa que a gente possa fazer antes de entrar no estúdio para não ficar lá pirando, vamos fazer.
Panke: Acho que é até bom, porque se não rolasse essas coisas não teríamos lucidez nunca.
Giva: O Ramiro está no Rio. Ele está longe, mas está perto. A gente troca e-mail todo dia. E ele sempre vem pra cá, a gente ensaia, e ele continua fazendo os contatos que sempre fez. Eu, pessoalmente, achei que essa mudança ia foder tudo. Mas ele falou: 'vocês não podem acabar a banda, eu ainda tô aqui!'.
Pill: Confesso que pensei que ia ser… não achei que o Ramiro ia ter tanta… eu sei que ele é viciado, que ele gosta, mas não achei que ela ia ter tanto saco de vir para Curitiba só para ensaiar.
Liblik: Para o cara morar no Rio e passar o feriado em Curitiba, com quatro dias chovendo, o cara tem que gostar de rock mesmo. Porque puta que o pariu, quatro dias em Curitiba é um tiro na cabeça!
Como vocês fazem para ensaiar sem ele?
Liblik: Ah, a gente só faz barulho mesmo!
Pill: A gente deixa o espaço dele ali. Às vezes ponho um delay a mais só para fingir que o cara tá lá.
Liblik: De vez em quando eu começo a fazer as partes dele no teclado e levo uns xingões.
Pill: É que ele quer substituir o Ramiro nos ensaios, e eu também.
Giva: Um exemplo de que isso não é um problema foi o nosso show no John Bull Pub [em outubro de 2011], para o qual a gente ensaiou sem o Ramiro, e foi um show do caralho. Um dos [nossos] melhores do ano.
Qual foi o impacto do piano na banda?
Pill: Cara… se a gente cortasse uns três dedos do Liblik nós teríamos menos problemas. [risos] Mas acho que cada vez mais isso está no nosso espírito. É um parto para sair cada música porque cada um quer uma coisa diferente. Mas de certa forma a gente tinha que ter um piano na banda.
O piano ajudou a deixar as músicas mais ensolaradas?
Giva: Ajudou, ele deu um brilho.
Panke: [imitando Liblik] Faz uns acordes maiores!
Pill: Se fosse sem piano, iria ser mais ensolarado do mesmo jeito. Só que é difícil falar assim. O piano tem uma expressão totalmente diferente do que uma guitarra. Há um tempo atrás, a gente queria fazer um negócio em que não precisássemos nos matar de fazer noise. O piano entrou em um momento que a gente tava pronto para caminhar nessa direção.
Liblik: Alguém me falou esses dias que estraguei o ruído, que a banda não está mais dissonante… Vão tudo se foder! Pra mim tem tudo que ter dissonância e tocar tudo errado mesmo. Essa história de que o piano é bonitinho… bonitinho é o meu pau. [risos]
Pill: Infelizmente, a culpa da dissonância acho que é mais minha do que do Liblik.
Liblik: Não nenho nada de contra a dissonância, pelo contrário. É ruído por milímetro, caralho. Se tem piano, tem que ser ruidoso do mesmo jeito, nem que eu tenha que tocar com o cotovelo.
Panke: Piano pegando fogo.
Liblik: Exatamente, Jerry Lee Lewis total.
Vocês parecem conseguir representar parábolas da vida nas músicas da 'Introdução…'. Existem as fases mais complicadas, em que surgem muitos problemas e nas quais parece que você só se dá mal. Mas depois isso tudo passa, de repente o sol aparece e tudo fica mais tranquilo.
Pill: É por isso que eu não gosto que o ruído seja chamado de banda instrumental. Eu acho que você não deve chamar ninguém de banda instrumental. Até entendo que você precisa classificar nossas músicas como instrumentais, mas você não precisa falar que música erudita é instrumental. É a música do Fulano e pronto. O jazz também, você não fala que vai ouvir um jazz instrumental. Você vai ouvir o Miles Davis, e acho que é por aí.
Liblik: Nós somos contadores de histórias. Ademais, a gente há de concordar: vivemos num mundo de excesso de imagens, do excesso de palavras, do excesso de tudo. Tem que vir alguém e cortar um pouquinho isso aí. O som do ruído é para fazer você parar, desligar um pouquinho as palavras, as imagens e fechar um pouquinho seus olhos. Mas é só isso que a gente quer. Se fosse pra cantar uma canção bonitinha ou mostrar uma imagem bonitinha, já existem um milhão de pessoas que fazem isso melhor do que a gente."
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