sábado, 21 de dezembro de 2013

Senhor F - ruído/mm, clássico instrumental no palco do El Mapa de Todos (por equipe Senhor F)


"A banda curitibana é um dos grupos instrumentais mais importantes do país, donos de um dos shows mais impressionantes da música independente brasileira. Eles foram destaque da segunda noite do Festival El Mapa de Todos em  sua quarta edição, conquistando público e crítica presente no Opinião."

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sábado, 30 de novembro de 2013

Miojo Indie - Bazar Avesso #02 (por equipe Miojo Indie)


(...) "Ana Carolina Rocha // Grimes, Oblivion
Quimera 7 // Lapalux, Swallowing smoke
Kym Kobayashi // Clutchy Hopkins, Giraffe Crack
Ckucaracha // Red fang, Prehistoric Dog
Conehorror // Witch, Seer
Art Till Death // Jello Biafra, McGruff the Crime Dog
Wrong Way To Do // Neutral Milk Hotel, Holland, 1945
Coletivo Semo // Bon Iver, Towers
Lote 42 // ruído/mm, O prestidigitador
MARRA! // Death Grips, Birds" (...)
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Quarker Portal - La vela de la noche en El Mapa – 2º Dia (por Alex Racor)


(...) "Em seguida subiu ao palco a Ruído/mm (Lê-se: ruído por milímetro), uma poderosa banda de Curitiba. Com um som introspectivo e profundo, a banda chamou atenção até dos menos interessados, a imersão dos músicos no próprio trabalho foi admirável. Logo, em mesmo tom de legitimidade e visceralidade a unica representante do rock sulista na noite, a banda Frida de Gravataí, se apresenta como eixo dos shows e, faz mais do que propor o seu trabalho, demonstra euforia e satisfação ao tocar e trocar uma ótima conexão com o público (que já parcialmente lotava o Bar Opinião). Deixando claro que os shows da noite até apenas aquele momento, já estavam tão sinceros e belos que era fácil perceber que não se tratava de em um festival qualquer, há mais do que um evento no El Mapa, há amor." (...)

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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Leiaute - 2º Dia do El Mapa de Todos (por equipe Leiaute)


(...) "Ruido/mm de Curitiba, traz um som instrumental que faz boas misturas, com influência de Pink Floyd e Phoenix. A banda, que já lançou três álbuns e um EP, apresenta músicas fortes e de qualidade, que setivesseuma letra boa, e um vocalista, poderia ajudar o grupo a alcançar voos maiores." (...)

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domingo, 24 de novembro de 2013

ZH Entretenimento - Festival El Mapa de Todos reúne artistas de diferentes partes da América (por Gustavo Brigatti)


(...) "Shows (No Opinião, a partir das 21h)

> Terça – Ian Ramil, Las Acevedo (República Dominicana), Acústicos & Valvulados, Max Capote (Uruguai) e Comunidade Nin-Jitsu
> Quarta – Esperando Rei Zula (Brasília), ruido/mm (Curitiba), Frida, Valle de Muñecas (Argentina) e La Vela Puerca (Uruguai)
> Quinta – O Curinga, Finlândia (Brasil/Argentina), Esteban Copete y su Kinteto Pacifico (Colômbia), Los Mentas (Venezuela) e Ultramen
> ingressos – R$ 20, nas lojas Multisom do Centro (Andradas, 1.001) e dos shoppings Iguatemi, Praia de Belas, Moinhos, Total, Barra, Bourbon Ipiranga, Canoas Shopping, Bourbon São Leopoldo, Bourbon Novo Hamburgo e Bourbon Wallig; pelo site www.opiniaoingressos.com.br (com taxas)." (...)

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CWB Live - A Palavra do Reverendo Fábio Massari (por Marcos Anubis)


(...) "Os bons sons da atualidade

Grupos como Pixies, Ride, Stone Roses, Drop Nineteens e Pavement eram frequentadores assíduos do Lado B. No século 21, Massari continua vasculhando os bons sons pelos quatro cantos do planeta. Ele revela que tem ouvido duas bandas, especialmente. “Crippled Black Phoenix e Anjo Gabriel!”, crava.

O rock curitibano, que na época do Lado B estava em evidência com grupos como o Boi Mamão, Magog, Dive, Resist Control e Tods, ainda chama a atenção de Massari. “Curto várias, de vários tipos e gêneros, de Relespública a Ruído MM. ESS foi a mais legal que vi ao vivo”, revela." (...)

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Scream & Yell 2.0 - Festival El Mapa de Todos, 2013 (por equipe Scream & Yell 2.0)


"Na sequência, a mais poderosa experiência do festival. Os curitibanos ruído/mm costumam ser associados ao pós-rock, mas é mais justo dizer que seu show é “pós-vida” – afinal, o que você pode fazer depois de presenciar daquela intrincada e majestosa alternância entre silêncio, texturas delicadas e explosões épicas? Os acordes que saíam da guitarra de Ricardo Pill no começo da apresentação podiam até remeter ao Explosions In The Sky, mas logo a personalidade do quinteto se fez (oni)presente no Opinião.

Foi um dos raríssimos casos em que se pode usar o verbo “mesmerizar” sem medo de soar ridículo. Porque foi isso que o ruído fez com os presentes: Fernando Rosa, organizador do El Mapa de Todos, permaneceu na frente do palco com um sorriso beatífico, interrompendo-o apenas para chamar minha atenção para a audiência emudecida e embasbacada atrás dele.

Não se via ninguém mexendo em seus celulares ou mesmo disperso pela casa, admirando as belas paisagens e possibilidades. Ao final da segunda música, o guitarrista André Ramiro perguntou ao público: “vocês estão bem?”. Ele se referia puramente à experiência auditiva, mas a questão podia se aplicar ao sensorial e emocional. Teve até quem precisasse dar um tempo na área externa para processar o efeito que a música deles causa. A verdade é que muita droga boa não faz o que o ruído/mm faz."

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aube - O produtor Olivier Durand quer lançar uma coletânea de novas bandas curitibanas na França (por Antônio More/Gazeta do Povo)

"Por que Curitiba?

A escolha de Curitiba como cidade alvo de seu projeto passa pelas “maravilhas” da comunicação digital. Depois de trabalhar com bandas de Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, Olivier percebeu uma unidade peculiar entre os sons que garimpava na internet para o programa de rádio que apresenta em Paris.

“Cavando na rede che­­guei ao som do Caio Mar­­ques. Fizemos contato digital. Fiquei muito interessado no jeito em que ele mistura um estilo clássico de compor canções com elementos de música eletrônica. E pelas letras, mesmo não entendendo tão bem o português, deu para perceber que ele era um cara legal de Curitiba”, conta.

Olivier então notou que muitas das bandas de que mais gostava eram de Curitiba. “Aqui talvez tenha um pouco mais de rock, alguma coisa mais dark, uma certa tristeza como ruído/mm”, cita. “Há também boa música pop, como Copacabana Club e o Bonde do Rolê, que vão para outro lado”, compara."

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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Dom Total - Comendo música (por Gilmar P. da Silva SJ)


"Uma coisa é ouvir música; outra, fazer experiência estético-musical. E aqui a diferença é qualitativa. No primeiro caso, a música pode ficar desprovida de significado, parecendo até que o som entra por um ouvido e sai pelo outro. No segundo caso, não. Não só a música entra na pessoa, como a pessoa entra na música, o que consiste em uma autêntica relação estética com aquilo que se ouve, experiência de imersão.

De tanta música produzida pela indústria fonográfica, apesar da muita execução, poucas tocam. Algumas até entretém, mas nem todas satisfazem. A diferença entre elas é parecida com aquela entre experiência gastronômica e o ato de fazer um lanche em rede de fast-food. Música é como comida. Pode lhe encher e não satisfazer, pode ser ouvida sem ser saboreada, pode ser simples ou muito elaborada, pode ser industrializada ou vir imbuída de carga afetiva. Sempre há uma comida e uma música que lhe recorda alguém ou alguma história. Ouve-se como se come.

Talvez música também tenha cor, cheiro, textura e sabor. E se não se pode atribuir todas essas característica à musica por si mesma, ao menos pode-se dizer da experiência musical em seu caráter imersivo. É o que acontece com a produção do grupo curitibano Ruído/mm. Sua sonoridade tem a capacidade de reportar o ouvinte a um mundo de imagens e sensações. Uma música repleta de camadas, cujos diversos sabores parecem penetrar as papilas gustativas da alma. Com frequência, a banda faz parecer que aquilo que se ouve é trilha sonora de algum momento da própria vida. Suas músicas têm a cor dos sentimentos vividos como as imagens da recordação que elas suscitam têm o cheiro dos acordes.

O que diferencia o grupo, entretanto, é o tempo de maturação no preparo de sua música. Foram 3 anos desde o último álbum: “Introdução a cortina do sótão”. Esse tempo de cozimento se dá não só pelo fato de os músicos não viverem exclusivamente da banda, mas pela riqueza própria do processo criativo. A nova produção, que deve ser lançada em diversos formatos – CD, LP e Digital –, é como uma depuração das três anteriores e, talvez por isso, seja difícil de ser catalogada. Há muita experimentação, post-rock, elementos de clássico, mas não se restringe a isso. A riqueza da experiência se dá pela sutileza de cada nota – expressão comum à música e à culinária – que talvez só possa ser percebida com uma boa degustação. Saboreie o ruído a cada milímetro."

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Rock Inpress - Com um Kinect e imagens impressiontantes, ruído/mm lança novo clipe (por Marcos XI)


"O ruído/mm, uma das mais interessantes bandas instrumentais brasileiras, lançou a pouco o clipe de “Petit Pavé”, música mais legal do genial álbum Introdução à Cortina do Sotão, de 2011.

O clipe mantém o nível superior da banda, utilizando-se de um Kinect (captador de movimentos do videogame XBox) para capturar movimentos de uma dançarina e com isso gerar movimentos expostos em linhas e formas apenas, resultando num vídeo surpreendente, ao nível “House of Cards”, do Radiohead, feito em época e com tecnologia bem diferente da usada pelos curitibanos."

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terça-feira, 28 de maio de 2013

O Grito! - Curitibanos do ruído/mm lançam clipe conceitual para "Petit Pavé" (por Equipe Revista O Grito!)


"O post-rock da banda ruído/mm encontrou a computação gráfica toda conceitual do pessoal do Radar Curitiba neste clipe da música “Petit Pavê”. A música abre o disco Introdução À Cortina do Sótão, de 2011.

O diretor Fábio Allon dirigiu o videoclipe, com base na concepção do projeto Radar Curitiba – Imagens e Sons. O ruído/mm segue atuando em projetos audiovisuais bem interessantes, mas por enquanto nada de disco novo da banda. André Ramiro, um dos integrantes, disse ao jornal Gazeta do Povo que um novo trabalho será lançado em 2014, junto com uma série de shows.

Enquanto isso, eles preparam clipes com músicas tiradas desse álbum de 2011."

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Na Mira do Groove - Clipe: ruído/mm - Pètit Pavé (por Tiago ferreira)


"Vídeo de faixa de Introdução À Cortina do Sótão foi dirigido por Fabio Allon e concebido pelo projeto Radar Curitiba – Imagens e Sons

Um belo visual de computação gráfica sugere movimentos de uma dança praticamente indecifrável – algo que a canção “Petit Pavê” sugere, com suas amarras melodiosas que parecem ligar o rock progressivo ao post-rock. Ou algo parecido.

Este é o segundo clipe da banda instrumental de Curitiba ruído/mm, que lançou em 2011 o disco Introdução À Cortina do Sótão.

O vídeo foi concebido pelo projeto Radar Curitiba – Imagens e Sons e teve direção de Fabio Allon.
“Identificamos uma vontade comum de trabalhar as imagens num sentido sensorial, ora mais cerebral, ora mais catártico, seguindo as linhas e camadas instrumentais que vão se revelando e se sobrepondo durante sua duração”

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Move That Jukebox - Clipe: ruído/mm - Petit Pavé (por Raul Ramone)



"O novo clipe do ruído/mm é uma verdadeira obra-prima digital. Sem contar a música, que é uma verdadeira viagem. Em “Petit Pavé”, a banda faz uso de uma técnica até então pouco explorada pelo universo videoclíptico musical: a captação de imagens via kinect. Isso mesmo, videogame. A performance de uma dançarina foi manipulada através de um ambiente tridimensional que tornou praticamente impossível sua identificação. Coisas da tecnologia. A direção é assinada por Fábio Allon. A produção modernosa ficou dividida entre Verdura Produções e Processo MultiArtes."

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Monkey Buzz - ruído/mm apresenta clipe para Petit Pavé (por Fernando Galassi)


"A banda ruído/mm resolveu dar uma "nova continuidade" ao disco Introdução à Cortina do Sotão, de 2011. A faixa Petit Pavé ganhou nesta semana uma extensão audiovisual.

A composição instrumental traz em registro uma técnica já conhecida em alguns clipes famosos House of Cards, do Radiohead, Music Don't Stop do Kraftwerk ou até a mais recente versão de My Number, do Foals: o mapeamento de objetos e corpos através de linhas retas com numa onda inquieta de gráficos e bytes."

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Meio Desligado - Novo clipe do ruído/mm (por equipe Meio Desligado)


"Abaixo, comentários do diretor Felipe Allon sobre o vídeo.
 Último clipe do projeto “Radar Curitiba – Imagens e Sons”, realizado com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Curitiba, o videoclipe de Petit Pavé partiu do conceito de videodança e do uso de algum tipo de tecnologia que nos desafiasse enquanto técnicos criadores. Desde o início buscávamos algo que dialogasse com a música num sentido mais atmosférico. Identificamos uma vontade comum de trabalhar as imagens num sentido sensorial, ora mais cerebral, ora mais catártico, seguindo as linhas e camadas instrumentais que vão se revelando e se sobrepondo durante sua duração. Nossa gama de referências pesquisadas foi bem ampla (desde vídeos de terror, imagens do espaço sideral captadas pela Nasa, testes de escanerização tridimensional de objetos, imagens de campos eletromagnéticos e semicondutores, etc), até que aos poucos fomos sintetizando essas ideias para resolvê-las enquanto proposta de videoclipe.

A partir destas pesquisas, nos dedicamos então a encontrar uma forma de casar nossa proposta “temática” - a videodança - e nossas referências estéticas selecionadas - formas mais abstratas. Decidimos assumir o risco de mergulhar numa tecnologia até então não dominada por nenhum de nós: a captação de imagens via kinect (aquela câmera do videogame X-Box que, através de um sensor infravermelho faz uma varredura tridimensional do espaço e capta os movimentos do jogador).

Usando um software livre desenvolvido por pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), captamos imagens de uma dançarina num ferro-velho e posteriormente as manipulamos num ambiente tridimensional, decompondo suas formas até que restassem apenas vestígios de sua presença. Num desdobramento de “Ponto e Linha sobre o Plano”, do russo Wassily Kandinsky, investimos numa forma de abrir uma veia de comunicação direta com o espectador através de um universo minimalista formado apenas de linhas e pontos oriundos de suas intersecções. Este conceito estético bem simples do clipe estabeleceu suas bases temáticas na luta deste corpo para ganhar forma em meio às amarras de linhas das quais surge, nas quais se debate para ter seus momentos de respiro e liberdade e para as quais forçadamente acaba sendo tragado de volta.

Neste sentido, o clipe foi trabalhado ao longo da música em momentos distintos, criando-se seções com agrupamentos de informações, com um começo mais enxuto, mais mântrico mesmo, em que o espectador é levado de maneira mais cerebral a desvendar este emaranhado de linhas que se apresenta. Cada paisagem é explorada por mais tempo, numa busca de ordem no caos para que este mundo abstrato vá aos poucos ganhando forma e o ritmo passe a dominar, até que irrompam momentos mais catárticos de iluminação nas partes mais distorcidas da música, onde se criam paisagens mais sensoriais e onde nossa dançarina resplandece e seu corpo toma forma em sua plenitude, marcando assim divisões de forma incisiva.

Entre estas partes, no que chamamos de mundo transitório da música, trabalhamos bastante com o conceito de mixagem e sobreposição de canais, com um nível de ruído ocupando mais ou menos o espaço de diagramação da tela e isolando grupos de informação estética, criando uma identidade distinta das outras partes, permitindo uma conexão mais sinestésica em vários pontos e inclusive aumentando o ritmo de cortes de forma à imprimir, pela velocidade, uma percepção mais direta mesmo, bem como aumentando as sobreposições no crescente, saturando a tela de informação até ela ficar muito clara/branca e desembocar no trecho final.

Paralelamente, o nível de excitação das linhas em determinados momentos é trabalhado para que entre em vibração com a música. Ao final o mundo abstrato toma as rédeas e o corpo se dissolve novamente em linhas... Pelo uso de uma tecnologia de captação e manipulação de imagens ainda não muito explorado pelas bandas de cá, o resultado visual do clipe acaba sendo bem peculiar se distanciando um pouco do que estamos habitualmente acostumados a ver em termos de videoclipes nacionais."

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Gazeta do Povo - Pista 1 - Nasa + Kinect: ruído/mm lança clipe Petit Pavé (por Cristiano Castilho)


"O ruído/mm chacoalha as poucas certezas da vida. A banda instrumental de Curitiba desta vez foi até para o espaço buscar referências para o clipe de Petit Pavé, uma das mais emblemáticas músicas do disco introdução à cortina do sótão.

A imagem é a de uma dançarina em constante desconstrução. São linhas e pontos que acabam por formar um pequeno universo minimalista e desafiador em que a protagonista acaba sendo a própria música.

O roteirista Fábio Allon explica que as referências foram “desde vídeos de terror, imagens do espaço sideral captadas pela Nasa, testes de escanerização tridimensional de objetos, imagens de campos eletromagnéticos e semicondutores, etc.”. Tudo bem ao estilo ruído.

O clipe também inova na captação de imagens. Tudo foi feito via kinect — aquela câmera do videogame X-Box que, através de um sensor infravermelho, faz uma varredura tridimensional do espaço e capta os movimentos do jogador. Doido.

A realização do clipe e a primeira exibição, dia 1° de março, no TUC, fez parte do “Radar Curitiba – Imagens e Sons”, projeto realizado com recursos do Fundo Municipal de Cultura e tem produção de Verdura Produções e Processo MultiArte."

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Floga-se - Vídeo: ruído/mm - Petit Pavé (por Fernando Augusto Lopes)


(...) "É possível que o espectador mais atento perceba a semelhança deste clipe pra um bem conhecido.

O novo vídeo do ruído/mm, “Petit Pavé”, lançado nesse dia 22 de maio de 2013 simultaneamente em vários sites, tem um parentesco visual bem próximo ao de “House Of Cards”, do Radiohead, como é possível lembrar aqui.

É algo compreensível, como se verá a seguir.

“Petit Pavé” tinha o desafio de, segundo o diretor e editor Fábio Allon, buscar “algo que dialogasse com a música num sentido mais atmosférico”. Parece óbvio, já que a música é atmosférica bastante pra induzir a esse raciocínio.

Mas “atmosférico” é um adjetivo um tanto complexo e amplo. Allon conseguiu fugir do óbvio, partindo pra “videodança” e pro uso de uma tecnologia nova por essas praias: “identificamos uma vontade comum de trabalhar as imagens num sentido sensorial, ora mais cerebral, ora mais catártico, seguindo as linhas e camadas instrumentais que vão se revelando e se sobrepondo durante sua duração. Nossa gama de referências pesquisadas foi bem ampla (desde vídeos de terror, imagens do espaço sideral captadas pela Nasa, testes de escanerização tridimensional de objetos, imagens de campos eletromagnéticos e semicondutores, etc)”.

Ele segue: “a partir destas pesquisas, (…) decidimos assumir o risco de mergulhar numa tecnologia até então não dominada por nenhum de nós: a captação de imagens via kinect (aquela câmera do videogame X-Box que, através de um sensor infravermelho faz uma varredura tridimensional do espaço e capta os movimentos do jogador). Usando um software livre desenvolvido por pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), captamos imagens de uma dançarina num ferro-velho e posteriormente as manipulamos num ambiente tridimensional, decompondo suas formas até que restassem apenas vestígios de sua presença”.

O resultado é fabuloso, belo por conta dos movimentos, mas macabro por conta das imagens que se formam nas linhas.

“Petit Pavé” faz parte do sensacional “Introdução À Cortina Do Sótão”, disco lançado em 2011 e é o segundo vídeo retirado do trabalho (o primeiro foi “Zarabatana”)." (...)

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terça-feira, 14 de maio de 2013

Revista Trip - Virada Cultural 2013 (por Luiz Filipe Tavares)


(...) "7 - Palco Cásper Líbero - Música - Brasil: na rua Casper Líbero, dois palcos dividem as bandas independentes entre paulistas e brasileiras de outros estados. No palco Brasil, os destaques ficam para o som experimental do Ruído/mm (PR), o pernambucaníssimo Ex Exus (PE), o pós-rock do Burro Morto(PB) e a energia sem fim do Porcas Borboletas (MG)
Destaques:
20h40 – Ruído/mm
4h40 – Ex Exus
11h20 – Burro Morto
15h20 – Porcas Borboletas" (...)

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Senhor F - Futurando: 20 discos clássicos do instrumental 1998-2013 (por Fernando Rosa)


(...)"Esta é a primeira lista de uma série que vai destacar os melhores discos psicodélicos, de instro-surf, cantautores, as coletâneas mais importantes e, por fim, os 100 EPs e os 150 discos que marcaram a geração pó-internet,entre 1998 e 2013.

#SenhorF15anos (1)
Futurando
20 clássicos  do instrumental independente
1998 - 2013

1. Astronauta Pingüim – Petiscos: Sabor Churrasco (RS)
2. Burro Morto – Baptista virou máquina (PB)
3. Floresta Sonora – Floresta Sonora (PA)
4. Fóssil – Insônia (CE)
5. Funkalister – Vol 2 (RS)
6. João Erbetta – Guitar Bizarre (SP)
7. La Pupuña – All right penoso!!! (PA)
8. Macaco Bong - Artista Igual Pedreiro (MT)
9. Pata de Elefante – Pata de Elefante (RS)
10. pexbaA – pexbaA (MG)
11. Pio Lobato – Café (PA)
12. Quarto Sensorial (RS) – A + B (RS)
13. Retrofoguetes – Ativar Retrofoguetes (BA)
14. ruído/mm - Introdução à Cortina do Sótão (PR)
15. Sala Especial – Edição Granfina (SP)
16. São Paulo Underground – Sauna: um, dois, três (SP)
17. Satanique Samba Trio - Misantropicalia (DF)
18. SOL – No descompasso do transe, retalho do meu silêncio (1999-2003) (RS)
19. The Tape Disaster – Compilation (EPs) (RS)
20. Trilöbit – Tutorial (PR)

Bônus
21. Nova Música Experimental – Ruído MM, Labirinto, Fóssil, Constantina (Vários)"(...)

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terça-feira, 26 de março de 2013

Tudo o que você (ou)vê - show ruído/mm ruínas de sao francisco curitiba 320 anos (por Tudo o que você (ou)vê)


"Dando sequencia aos shows de sábado, a banda curitibana Ruído/mm subiu ao palco das Ruínas de São Francisco e  apresentou seu álbum A Praia (2008). Fechando a trinca de shows de comemoração aos 10 anos de banda. Formada por Pill (guitarra), André Ramiro (guitarra), Giovani Farina (bateria), Rafael Panke (baixo) e Sérgio Liblik (piano, teclado e escaleta) a banda irá se concentrar na gravação do novo álbum, o quarto da banda.

E enquanto a banda não volta aos palcos, você confere as fotos desta ultima apresentação aqui no blog."

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quarta-feira, 6 de março de 2013

Gazeta do Povo - Capa do Caderno G - Uma década de ruído (por Cristiano Castilho)


"Banda curitibana que desafia ouvidos acomodados, ruído/mm completa dez anos de estrada com uma série de shows que revive seus três discos

Antes dos shows do ruído/mm, é comum que os desavisados se surpreendam com a quantidade de pedais e com a qualidade dos instrumentos que a banda utiliza. Durante as apresentações, gritos tribais e movimentos descontrolados do corpo podem surgir também, sem avisar, tanto por parte do grupo quanto do público. E, depois de tudo, o sinal de que a apresentação do quinteto curitibano foi algo entre uma viagem espacial e uma catarse terrena, pode ser verificado na réstia de barulho que persiste e teima em vencer o silêncio. “Acabamos de ensaiar e o ouvido está zzxxxxxZZxVtrrrrbbbzzzzzzzzzzzzzzxxxssss”, disse André Ramiro, guitarrista do grupo que está comemorando dez anos de estrada com uma trinca de shows “temáticos” em Curitiba. O próximo será neste sábado, no 92 Graus, e irá contemplar o repertório do disco série cinza, o primeiro do grupo, lançado em 2004.

Não seria exagero dizer que o som do ruído/mm é muito curitibano, já que mescla silêncio e barulho, afago e porrada, introspecção e loucura. São características do subgênero post-rock, que acompanha a banda desde sempre, e que surgiu meio sem querer. “Os primeiros shows eram desorganizados e barulhentos, mas tinham toda uma energia envolvida, muito verdadeira. Eles faziam experimentalismo sem querer. Há quem diga que faziam post-­rock sem que tivessem ouvido uma banda de post-rock até então”, conta Ramiro, que entrou para o ruído em 2004, depois de acompanhar alguns shows da banda e “ficar fã dos caras”, que na época eram John XXIII, Pill, Felipe Luiz e Dudu.

Exterminador do Futuro

No início da década passada, havia um palco no Shopping Estação, quase em frente à praça de alimentação. Foi ali, depois da pré-estreia do filme Exterminador do Futuro 3, que a banda se apresentou pela primeira vez. Para susto de muita gente. “Alguns pararam pra ver, mas acho que a maioria do povo saiu correndo”, atesta o guitarrista Pill, único membro-fundador ainda em atividade no ruído. Na mesma noite, um jornalista disse à banda que o som era parecido com o que fazem os nova-iorquinos do Helmet – cuja sonoridade pode ser definida como post-hardcore. Alguns dias depois, o grupo tocou no antigo Bar do Salim, junto com a extinta Lonely Nerds’ Songbox. E tudo começou pra valer, apesar de a sonoridade do ruído exigir um punhado de dedicação e atenção.

“Somos como trilhas sonoras, basta se deixar levar”, compara Ramiro. “Desde o começo, nos saudavam por inventar tudo aquilo na hora. Quando explicávamos que não tinha nada de improviso e aquilo tudo era ensaiado, aí sim confirmavam que éramos todos loucos mesmo”, conta Pill.

Depois de dez anos de palco e principalmente após o lançamento de introdução à cortina do sótão (2011), cujo show ocorreu no último dia 1,°, da aproximação com o selo Sinewave, e da gravação da Popload Session em 2012 (recriaram de forma magistral a música “Índios”, da Legião Urbana), o ruído/mm se tornou reconhecido e respeitado. É com esse repertório que André Ramiro não titubeia ao comentar sobre a cena curitibana. “Nada mudou. Temos várias bandas boas e promissoras, alguns bares que ajudam e outros que atrapalham, algumas pessoas que gostam das bandas de verdade e outras que só fazem tipo. A cidade ainda tem jeito de interior e nós estamos mais velhos.”

Para Pill, os blogueiros independentes, o público – “curioso, aberto, atento” –, os pequenos produtores de festivais, shows, programas de rádio, desenhistas, roteiristas e “sonhadores de plantão” dão uma mãozinha e motivam as bandas a seguir em frente.

Mas, se olhar para o passado é ter a certeza de que pouca coisa mudou, para o futuro a banda já tem uma previsão do que pretende fazer, levando-se em conta suas composições complexas e a vida, que pode ir do barulho ao silêncio em uma pisada de pedal. “Não ir para um hospício”, brinca Ramiro.

Futuro

Banda vai “sumir” para gravar novo álbum, que precisa de apoio para sair

Aproveite os últimos shows do ruído/mm. Quem avisa é a própria banda, que vai se retirar depois da apresentação do dia 23 para compor um novo disco, o quarto da carreira. “Vamos sumir o máximo que der. Espero estar mais tempo em Curitiba do que nos últimos dois anos”, diz o guitarrista André Ramiro, que mora no Rio de Janeiro. Uma dica para o novo álbum: “Talvez a alma esteja mais rocker e o elo experimental tenda a retornar”, conta. Mas há um porém. O disco foi aprovado pela Lei de Mecenato da Fundação Cultural de Curitiba. A Caixa Econômica financiou 50% do disco e a banda, agora, procura alguém para investir os outros 50%. “Sem estarmos com 100% da captação não há como iniciarmos os trabalhos, então a coisa está urgente neste momento,” avisa Ramiro.

Shows

série cinza:
92 Graus (Av. Manoel Ribas, 108), (41) 3045-0764. Dia 9, às 22 horas. R$ 15.

praia:
Ruínas de São Francisco. Dia 23 às 16 horas. Entrada franca.

Os discos estão disponíveis para download gratuito no site www.ruidopormilimetro.com"

Cenário Novo - Show ruído/mm 01/03 - Projeto Radar Imagens e Sons - TUC (por Laís Valério)


"ruído/mm na pele

Começou assim devagar e sereno com a calma de quem espera a brasa apagar, o som que entrou em mim. Ou com a curiosidade cautelosa de quem abre a cortina pra ver o que tem no sótão. Um cara tocando de olhos fechados, outro em um transe com sua guitarra, o que faz caretas em meio às baquetas. E eu ali ansiosa pra ouvir fechei os olhos em alguns momentos também. O público aparentemente estático estaria sentindo frações de ondas sonoras entrando nos seus corpos como eu? Estariam eles sentindo os ruídos reverberantes em cada milímetro de seus órgãos? De repente imagens de petit-pavé são projetadas num telão branco que deve ter ficado honrado com a dança a que foi convidado para bailar. Eu só me dei conta de que era espectadora e não improvisava junto quando algumas palmas perdidas começaram no fim da música. Ah é, pensei, eu estou num teatro, vendo um show e tem pessoas ao meu lado. Aliás, quando se trata de ruído/mm eu tenho problemas em aceitar os aplausos, calorosos ou não, que surgem logo em seguida. E isso pelo simples fato de que pra mim a música dessa banda não acaba quando acaba. Ela continua me passeando por um tempo e treme na corrente sanguínea. Após prazerosa lentidão em mim eu quis levantar e dançar o que me tocava, cada pequena parte dos instrumentos que cantavam suas vozes. Tantos detalhes nos barulhos e timbres como os muitos tons de branco que percebe um esquimó. Bem antes de nos levantarmos para deixar o teatro ou eles saírem do palco, antes do fim que não tem fim, eu já havia me rendido a esta música que encorajaria qualquer um a ser um desertor."

Aqui.

terça-feira, 5 de março de 2013

Na Mira do Groove - 15 artistas/discos para ouvir e baixar na trama virtual (por Tiago Ferreira)


(...)“Uma teia de sonoridades explorada à exaustão”, é a definição de Felipe Rodrigues para a banda instrumental de Curitiba (PR). Tem som céltico (“Zarabatana”), drones de post-rock com intersecções jazzísticas (“Valsa dos Desertores”) e muito mais em uma das bandas instrumentais mais criativas da atualidade. Isso que mencionei apenas as faixas do ótimo Introdução à Cortina do Sótão (2011). A página abriga todos os quatro álbuns da banda, inclusive o debut Série Cinza (2004)."(...)

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Scream & Yell - Melhores de 2012 (por Victor Almeida)


"MELHOR SHOW NACIONAL

01. Jair Naves @ Festival LAB / Maceió
02. Ruído/mm @ Coquetel Molotov / Recife
03. Macaco Bong @ Festival Maionese / Maceió
04. Bixiga 70 @ RecBeat / Recife
05. Silva @ Sónar / São Paulo"

Lista completa aqui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Gazeta do Povo - Acordes Locais - O que vem e o que foi na música de Curitiba (por Luiz Cláudio Oliveira)


"Reproduzo aqui a coluna Acordes Locais, que é publicada às quartas, na Gazeta do Povo:

Salve, salve, salve. Voltei em plena Oficina de Música de Curitiba, que quase não saiu por problemas burocráticos da gestão passada, assim como a verba para o carnaval só saiu agora, com atraso de 4 meses, assim como não saiu no ano passado o resultado da Lei de Incentivo à Cultura. Abacaxis a descascar. Boa sorte a Marcos Cordiolli e equipe da Fundação Cultural de Curitiba.

A música curitibana vive o seu melhor momento em anos. E 2013 promete. Vou mostrar algumas coisas que vêm por aí e também conquistas de 2012.

ruído/mm: disco novo, shows e videoclipes estão entre os projetos da banda para 2013

André Ramiro, da ruído/mm, manda o seguinte recado para os fãs:

'Temos um disco novo pela frente, músicas novas e preparando a banda pra concerto em 2014. Sairão ao menos dois clipes novos este ano também, usando músicas do disco de 2011 introdução à cortina do sótão. Dois shows serão realizados no TUC em março, de graça, e provavelmente um concerto na festa do Neri [Neri Rosa, do blog mofonovo.blogspot.com, e do programa Último Volume, da Lumem FM]. Aí a banda entra em recesso pro disco. Como estou morando no Rio, vamos armar uma ou duas vezes ao mês de levarmos todos os instrumentos para uma casa de praia ou sítio e assim viver compondo.'"

Na íntegra aqui.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Trabalho Sujo - As 75 melhores músicas de 2012: 55) ruído/mm – “Índios” (por Alexandre Matias)



"A versão pós-rock instrumental que o grupo curitibano submete a triste constatação de Renato Russo ao final do segundo disco do Legião Urbana dá outra leitura ao clássico dos anos 80, que atinge níveis de grandeza, melancolia e desespero apenas cogitados em teoria nas letras do grupo de Brasília, mas nunca sonicamente falando. Até 2012."

Aqui!