sábado, 31 de dezembro de 2011

Trabalho Sujo - Os 50 Melhores Discos de 2011 (por Alexandre Matias)


Essa é pra ter muito orgulho!!! Grande Matias!!! :D

Veja lá.

Gazeta do Povo - Caderno G - Os Bons e os Melhores do Ano


E 2012 vai começar assim, ruído/mm entre os 5 melhores discos nacionais de 2011 para o pessoal do Caderno G da Gazeta do Povo. Ficamos em segundo lugar, perdendo apenas para o grande Chico Buarque. Oxalá!!!!

Leia a versão online aqui!

Ritornelos - Tchau, 2011! (por Katia Abreu)



O ruído/mm está entre os favoritos de 2011 da Katia Abreu!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Meio Desligado - Coletânea As Melhores Músicas Brasileiras do Ano (por Marcelo Santiago)



"Essa é a minha tentativa de resumir a vasta produção independente/alternativa brasileira em 2011 em 24 músicas. Uma visão que mescla minhas experiências pessoais durante o ano e também uma seleção crítica.

ruído/mm - O prestidigitador:  Se definisse uma ordem para a coletânea, esta seria a música de encerramento, para fechar com esperança e a sensação de trabalho (bem-feito) cumprido. ruído/mm é sutil e devastador simultaneamente."

Lindo, né? Confira e baixe a coleta inteira aqui!

Mondo Bacana - Curitibanos celebram ótimo ano com um objetivo: não ter planos para o futuro (por Bianca Sobieray)



"Em 2011 eles lançaram novo disco, intitulado Introdução À Cortina Do Sótão, e figuraram em várias listas de melhores do ano. Isto tanto com o novo álbum quanto com os shows. Como no ano de qualquer pessoa (ou grupo) mudanças aconteceram: Ramiro foi de mala e cuia trabalhar no Rio de Janeiro.

Mas, se você está pensando que a distância enfraqueceu o laço entre os ruidosos curitibanos Ramiro, Farina, Panke, Pill e Liblik, se enganou. “Ouso dizer até que estamos mais produtivos desde que tivemos que começar a lidar com a distância. Conversamos diariamente pela internet e até elaboramos um esquema de composição online, para compartilharmos novos temas e complementarmos as ideias uns dos outros.”, afirmou Panke.

Ouvindo o disco, e lendo a entrevista concedida pelos integrantes por e-mail, é fácil perceber que toda a sintonia traduzida em música vem de um forte laço de amizade. Para se ter uma ideia, o novo trabalho vem sendo produzido desde 2008, ano de lançamento do então mais recente álbum, A Praia. E, segundo Ramiro, o novo disco é composto por “músicas que foram assimiladas pelos novos integrantes no decorrer destes três anos e que culminou na versão do disco. A criação do ruído baseia-se no consenso e na tentativa de rodar fumaça em torno de novas ideias, sempre!".

Para quem já acompanha o trabalho do quinteto vai mesmo perceber algumas mudanças em Introdução À Cortina do Sótão. Os próprios admitem estarem “menos barulhentos e enérgicos. Cada disco do ruído/mm tem sua história. Desta vez estamos num devaneio longo, onde a confusão das ideias ao mesmo tempo que te apavora, encanta.”. O resultado dessa construção foi um post-rock refinado, que faz o ouvinte mergulhar em seus pensamentos, gerando em cada pessoa uma impressão/emoção distinta.

Falando em post-rock, o gênero tem se multiplicado, inclusive em terras tupiniquins. Bandas e selos estão enveredando por esse caminho. Este é o caso do Sinewave, selo virtual que lançou Introdução... e do qual fazem parte bandas de estilos como este rock instrumental, o noise rock, o shoegaze e outros não muito convencionais. No total, 55 bandas fazem parte do selo, que também é responsável pelo Sinewave Festival, realizado periodicamente em capitais como São Paulo e Curitiba. “Sinewave é uma netlabel de malucos que acreditam que outros malucos são os malucos certos para fazer maluquices juntos. Então, tudo a ver conosco.”, define Ramiro.

Com a presença maciça em muitas listas de melhores do ano, o ruído/mm fecha 2011 com um único plano para o futuro: não ter planos. E, pensando bem, isto tem muito a ver com eles mesmo."

Publicado aqui.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Hominis Canidae - 24 discos que vocês deveriam ter escutado no ano de 2011


Estamos lá, em meio a tanta gente boa. Engraçado saber quantos foram os lançamentos de 2011: só o pessoal da Hominis Canidae publicou aproximadamente 230 discos. É coisa pacas!!!

Confira os 24 discos sugeridos aqui.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Hominis Canidae - Coletânea #HitsBr 2011



ruído/mm abrindo a coletânea dos mais citados do ano do Hominis Canidae!

"(...) Pedimos então para diversos amigos, de diversos locais e visões musicais diferentes nos mandarem suas opiniões de hits do ano de 2011 no Brasil. Mostrando que o ano musical nacional foi bastante diversificado, pouca coisa teve um destaque extremo, 110 artistas de diversos locais e estilos musicais diferentes foram citados nesta lista de hits. Segue então faixas dos 15 artistas mais votados na nossa lista, com as faixas deles que mais receberam citações...

01. ruido/mm - Valsa dos Desertores: abrindo a coleta uma instrumental, num tom bem sombrio do post-rock. O nome adianta o som, em seu momento de clímax, chega muito perto de uma valsa, entretanto, com todas as pitadas experimentais já características da ruido/mm."

Ouça e faça o download aqui!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Coquetel Molotov - Podcast Retrospectiva Melhores de 2011 @ Brasil (por Jamerson Lima)


"Nossa retros­pec­tiva naci­o­nal apre­senta desde o rap­per pau­lis­tano mega-pop-cultuado Criolo até a banda de post-rock ins­tru­men­tal ruído/mm de Curitiba."

Ouça ou baixe aqui!

Alt Newspaper - Os 5 melhores discos nacionais e um dos gringos que Diego Albuquerque ouviu no ano de 2011


"ruído/mm - Introdução à Cortina do Sótão: ótima banda de Curitiba numa sequência constante de bons registros, mesmo com um som bastante mutante entre os discos. Neste novo álbum (o terceiro da banda), a sonoridade do grupo muda e a qualidade no trato dos detalhes só aumenta. A linha do rock instrumental com guitarras pesadas continua presente, porém somado a pianos e melodias mais quebradas, com um pé no jazz e até com referências na melancolia do tango e compassos de valsa. Uma das bandas que mais tenho curiosidade de ver ao vivo do Brasil, destaques para 'Valsa dos Desertores', mas o registro todo é bem foda e merece ser melhor apreciado."

Confira tudo aqui!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Prêmio Defenestrando 2011 - Categorias Lançamento, Show e Música do Ano


21 jurados, convidados pelo site Defenestrando, votaram em quatro categorias: melhor música, melhor disco, melhor clipe e melhor show. Foi uma grande e grata surpresa ver o ruído/mm nas três em que concorreu. Valeu povo, valeu mesmo! Viva 2011!!!


Lançamento:

Introdução à Cortina do Sótão foi eleito o lançamento do ano! Segundo o site, o disco do ruído/mm "conseguiu mais que o dobro de pontos do que o álbum que ficou em segundo lugar". Uau!

"O grande disco de Curitiba em 2011 é instrumental. Não há letras, palavras, discursos, nem qualquer tipo de fala humana – há no máximo inesperadas aparições de índios eletrônicos em ritual. Não há um simples resmungão, mas mesmo assim as guitarras, o piano, o baixo e a bateria do ruído/mm parecem contar grandes histórias a respeito da vida, da dificuldade de enfrentar seus problemas e da alegria que podemos sentir ao superá-los. Capaz de levar um ouvinte a paisagens longínquas, 'Introdução à Cortina do Sótão' é um disco introspectivo e profundo.
Curiosidade: o disco possui apenas seis faixas, e a primeira delas é uma vinheta de abertura. Das cinco restantes, quatro apareceram entre as dez primeiras na categoria Música do Ano do Prêmio Defenestrando."

Confira aqui os 5 lançamentos mais votados.


Melhor show:

O show do ruído/mm foi considerado o melhor do ano!

"O show do ano em Curitiba não tem vocais. No máximo um ou outro grito de vibração vindo da plateia, que interrompe o estado hipnótico no qual encontra-se o público. Os pedais, por outro lado, estão por todos os cantos do palco. O ruído/mm é uma banda instrumental, mas não sobe no palco pra improvisar do começo ao fim. É milimetricamente preciso, fiel ao proporcionar aos presentes o mesmo tipo de experiência que se tem ao ouvir o disco, só que muito mais intensa. o show do ruído é uma viagem pra dentro de si mesmo, e traz uma fineza pouco comum entre os shows de pós-rock."

Veja o Top 5 de shows aqui.


Música do ano:

Das seis músicas de Introdução à Cortina do Sótão, quatro figuraram entre as 10 melhores de 2011:

"O prestidigitador - ruído/mm
Grande feito: o ruído/mm emplaca – e empata – duas músicas entre as melhores do ano em Curitiba (e há ainda mais “Petit Pavé” e "Valsa dos Desertores", que ficaram em oitavo e décimo lugares, respectivamente). “O prestigitador” é a última faixa da Introdução à Cortina do Sótão e começa com uma sequência suave de piano: um lugar calmo, ensolarado. Este começo é a passagem mais bonita entre todas as músicas gravadas pelo ruído/mm, mas conforme a música passa, a paisagem muda, e acabamos indo parar em algum ponto sombrio e, quem sabe, extraterrestre.

Zarabatana - ruído/mm
“Zarabatana” é a segunda faixa de Introdução à cortina do sótão, o terceiro disco lançado pelo ruído/mm, grupo de post rock instrumental dos pinheirais. Ela começa assim, no meio de uma parede sonora forte, de acordes graves, e vai passando por desertos e tempestades de areia. Há calmarias no meio disso tudo, e no final a música (canção?) vai crescendo até acabar grandiosa. Guitarras e piano concordam: o momento é denso, a situação é complicada, mas há um ressurgir, um reerguer-se. É como se a música, mesmo instrumental, ensinasse: é difícil cair, mas você se levanta muito mais forte."

Veja aqui o Top 5, e aqui o Top 10.

Rock-a-Rolla Magazine (UK) - Review by Anthony Balaqua


Resenhas dos discos das bandas ruído/mm, S.O.M.A., Sobre a Máquina e Kalouv na revista inglesa Rock-a-Rolla. Sinewave mandando bala! Coisa linda!!!

Sinewave Essentials - The Best of 2011


Uma super seleção dos lançamentos do ano realizados pela Sinewave. Sabe o que é mais legal? Você pode baixar de graça! :D

Trama Virtual - Mixtape 2011: A última!


"Reunimos os mais citados na lista de melhores de 2011!

Acabamos de ter publicada nossa listinha com os melhores de 2011, segundo músicos, jornalistas, selos, produtores e pessoas ligados à música. Agora, fizemos um balanço para compor nossa Mixtape do mês, e o resultado está aqui! Uma das coisas legais é que não teve tantos votos em comum, mostrando que tivemos material bom nestes últimos 12 meses> Desse modo, compilamos aqui os mais votados! Ela ficou bem eclética, tendo por exemplo como mais citados o rapper paulistano Criolo e a banda curitibana ruído/mm. 2011 se vai, uma porta se fecha, mas uma nova se abre (foto de: Marina Melchers ). Independente de qualquer coisa, aproveite bastante, é a última Mixtape do ano e ficou muito boa!"

Confira aqui!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Gazeta do Povo - Pista 1 - Os melhores de 2011


Cristiano Castilho, da Gazeta do Povo, considerou o novo disco ruidoso como o segundo melhor lançamento do ano. Bonito, hein? =D

"2. ruído/mm – Introdução à Cortina do Sótão
Um disco grandioso. Introdução à Cortina do Sótão, da banda prata da casa, é pós-rock em sua melhor forma. Não deve nada – nada – a consagrados grupos do gênero. Ver seus shows é olhar para dentro sem fechar os olhos. Valorizar o piano no novo trabalho foi a grande sacada. Há barulho, muito, que ora encontra o silêncio, ora a melodia. Com o ruído/mm, a viagem da vida só melhora."
 
Leia a matéria toda aqui.

Scream & Yell - Melhores de 2011 em 20 Mixtapes


Marcelo Costa convidou 20 pessoas para resumirem seus lançamentos preferidos de 2011 em coletêneas com 12 músicas cada, e o ruído/mm apareceu por lá!

Confira todas aqui.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Alt Newspaper - Os 5 melhores discos nacionais e um dos gringos que Victor de Almeida ouviu no ano de 2011



"Seguindo com as nossas listas opinativas de convidados, sempre buscando dar opiniões diversificadas entre os registros mais legais que sairam no ano de 2011. Desta feita o Top5 nacional mais um gringo ficou por conta do jornalista alagoano Victor de Almeida, o camarada é responsável pelo Festival de música experimental e pelo site do LAB. Ele ta fazendo mestrado na UFPE e ta sempre ligado na música feita no Brasil e no mundo em tempos de modernidade, tanto que lançou com uma galera umlivro digital sobre o assunto, além de ser um dos organizadores do Comúsica em Macéio. Sacai...

ruído/mm – Introdução à cortina do sótão: Depois de A Praia, o Ruído me surpreendeu com esse disco novo. Músicas como Zarabatana e Valsa dos Desertores mostram o Ruído com uma nova cara. O peso das guitarras e as linhas melódicas continuam lá, mas as referências mudaram e o som ficou mais sofisticado. Ainda não tive a oportunidade de vê-los ao vivo, mas acho que deve ser uma vibe do caralho."

Confira a lista na íntegra aqui.

Entrevista e música ao vivo para o programa Último Volume, da Lumen FM


O ruído/mm foi convidado a fazer uma entrevista e gravar uma música ao vivo para o programa de rádio Último Volume, dos grandes Neri da Rosa e Marco Stecz. O resultado foi hilário!

"Dia 11 de dez último entrevistamos o ruído/mm no mesmo dia que eles gravaram para o Popload de SP numa casa em construção no Alto da XV. Nem sabíamos que o Ruído se tornaria a SENSAÇÃO DO ANO DE 2011 na música local e nacional, votado entre os melhores do Floga-se, Trama Virtual, Defenestrando... Aí vai a irreverente entrevista que fizemos para o UV Mobile do Último Volume. Foi ao ar na Lumen FM no dia 11 de dez e somente agora disponível para download."

Você pode ouvir e fazer o download do programa aqui.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Trama Virtual - Melhores de 2011


O ruído/mm apareceu em vários momentos na lista dos melhores de 2011, segundo a Trama Virtual: melhor disco, melhor capa, melhor show... ficamos muito contentes e lisonjeados com o reconhecimento dessas grandes figuras!

Veja a lista completa aqui!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Miojo Indie - Os 50 Melhores Discos Nacionais de 2011


"Foi ao transformar o rock instrumental em algo acessível e ao mesmo tempo complexo para o público que em 2008 os curitibanos do ruído/mm fizeram nascer um dos maiores exemplares que o rock instrumental brasileiro pôde proporcionar na última década, A Praia. Passados três anos desde o lançamento do brilhante registro, os paranaenses retornam com um álbum dotado da mesma beleza e a mesma diversidade instrumental que o anterior projeto foi capaz de proporcionar. Denominado Introdução à Cortina do Sótão, o disco aproxima o quinteto de um som muito mais melódico e límpido, utilizando da 'simplicidade' que toma conta das faixas como um mecanismo de aproximação com distintos grupos de ouvintes, indivíduos que talvez tivessem aversão a esse tipo de som, mas que devem encontrar em todas as faixas do material uma espécie de abrigo e também uma passagem para um vasto universo de experiências musicais."

Veja tudo aqui.

Floga-se - Os Melhores do Ano - 2011: Músicas Nacionais


E Petit Pavé figurou entre as 20 melhores músicas nacionais de 2011!

Confira a lista completa aqui.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Floga-se - Os Melhores do Ano - 2011: Capas



A capa de Introdução à Cortina do Sótão, fruto do trabalho do designer Jaime Silveira e da fotógrafa Mariana Zarpellon, foi considerada uma das 10 melhores feitas no mundo em 2011.

Parabéns aos nossos talentosos amigos!

Veja todas as capas da lista aqui.

Floga-se - Os Melhores do Ano - 2011: Discos Nacionais


Introdução à Cortina do Sótão na lista dos melhores discos do ano pelo Floga-se!

Veja a lista completa aqui.

Gazeta do Povo - Gaz+ - Resenha do VI Sinewave Festival


"Fino - Os últimos shows da banda ruído/mm estão beirando o impecável. Divulgando o ótimo disco Introdução à Cortina do Sótão, os curitibanos criam um ambiente hipnótico, muito por conta do piano de Sérgio Liblik (foto). O quinteto fechou a noite com um show elegante e ruidoso na mesma barulhenta proporção."

Leia tudo aqui!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Trama Virtual - Faixa a faixa: Introdução à Cortina do Sótão (por Ricardo Tibiu)



Faixa a faixa: Introdução à Cortina do Sótão
Banda curitibana ruído/mm nos fala sobre seu novo lançamento!
Por: Ricardo Tibiu


Esqueça tudo que você ouviu este ano, ou melhor some este disco a todos eles… E tente parar de ouvir introdução à cortina do sótão! Post-rock? Definições são rótulos. Rótulos, as pessoas usam em produtos. O produto no caso, é o CD. Quanto à música, o virtual-real: que cada um tenha a liberdade de sentir a música sem esta pressão de música-esfinge, disse Liblik abaixo. Cá entre nós, que delícia de CD, da arte física à musical! Tipo, sabor algodão doce… preto, saca?. É isso: ruído/mm, da fria Curitiba/PR para o mundo… real e virtual! Liblik (piano), Ramiro (guitarra), Panke (baixo), Pill (guitarra) e Giva (bateria) abriram um pouco a cortina do novo disco deles, que sai via Sinewave, e mostraram um pouco da viagem por trás do CD… Para desvendar mesmo (ou tentar), só escutando e viajando junto, seja com Franz Boas, Snoopy, Houdini ou Luiz Caldas! Quem acompanha?


“Ciclotimia”

Liblik: O sótão é um lugar que não existe para as novas gerações que vivem em apartamentos. Aliás, hoje em dia chamam-se áticos: nome usado pelos vendedores para designar um lugar que se associava ao mofo, ao pó, à memória. Logo o disco começa com a lembrança de um lugar que se associava às tristezas e às alegrias (onde as crianças se escondiam quando queriam comer um doce escondido? Ou chorar quietinhas?). É um lugar para as emoções extremas.

“Zarabatana”


Ramiro: Veneno e antídoto.
Panke: Un hurracán en Nayarit.

“Petit Pavé”

Pill: É um jogo de encaixe. Poderia se chamar Tetris, Lego, etc, mas acho que “Petit Pavé” é mais adequado. Apresentamos uma ideia e ela vai mutando no decorrer da música. Tentamos fazer ela soar mais Ethiopiques, mas não deu certo... talvez um dia role um B-Side.

“Valsa dos Desertores”

Liblik: Esta música é dedicada a todos aqueles que fizeram parte do ruído/mm e que nos abandonaram/abandonarão ao longo do tempo. É em três tempos - por isto “Valsa”, e não por ter um andamento ¾, o que de fato não tem - e tem este caráter de dança que gira - é cíclica, como a vida. Vai-e-vem.

“Esquimó”


Panke: Franz Boas provavelmente teria ficado pirulitando entre a Geografia e a Psicofísica, se não tivesse passado um ano entre os inuítas. Este povo hiperbóreo era também chamado depreciativamente por seus rivais athapaskans de esquimós, ou “aqueles que comem carne crua”. Entretanto, a historieta mais difundida por aí versa sobre um suposto hábito mantido por eles, que consistiria em oferecer os serviços íntimos de suas esposas aos visitantes, num estranho ritual de boas-vindas. Aparentemente, Boas não foi contemplado com tal experiência ao adentrar a tribo, cujos surpresos habitantes anunciavam o recém-chegado aos gritos de “Qodlunaq! Qodlunaq!”.

“O Prestidigitador”

Pill: Pode ser uma manhã, no sótão, o bule fervendo, pássaros acordando, et cetera e tal. Por outro lado adoro pensar no Snoopy e no Charlie Brown quando começa a nevar.
Liblik: Num tempo passado, havia os mágicos, os ilusionistas. Hoje, é a técnica a nova metafísica. Esta música traz estas sensações do tempo de Houdini e a sua “superação” (ou perda) atual.


Como vocês definem o som do Introdução à Cortina do Sótão?

Liblik: Definições são rótulos. Rótulos, as pessoas usam em produtos. O produto no caso, é o CD. A parte física. Quanto à música, o virtual-real: que cada um tenha a liberdade de sentir a música sem esta pressão de música-esfinge. “Decifra-me ou devoro-te”.
Pill: Acho que tanto o som quanto a capa são nossa tentativa de apontar uma flecha para trás e outra para frente. Ou encontrar de que forma podemos trabalhar com nosso velhos conceitos. Acho que é uma re-visitação a algo indefinido. No sótão procuramos achar coisas no baú, objetos empoeirados no canto. Não vivemos o que estamos achando, mas de alguma forma aquilo que é velho toma a expressão do nosso olhar.

Quais são as influências?

Liblik: Luiz Caldas, é claro.
Giva: Os maluco tão nessa de lambada, só eu que curto o Soniquiúf mermo!

Gostaria que vocês falassem um pouco da parte de produção do disco.

Ramiro: Ruídos em banda, tem de tudo um pouco. As músicas são de todos, inclusive dos que desertaram. A produção foi panke rocker, junto com o Paulo Bueno, do Click AudioWorks.
Panke: O Paulo é um dos engenheiros de som mais competentes que eu conheço, sabe pilotar como ninguém toda aquela maquinaria disponível no estúdio. A parte mais engraçada de todo o trampo fica por conta da comunicação - como traduzir em definições inteligíveis conceitos intuitivos e extremamente subjetivos, tipo “pouxa, este trecho tinha que soar mais algodão doce preto, saca?”.

A arte do disco é muito bonita, tem todo um cuidado e capricho. Quem a fez e qual foi o conceito?


Panke: O conceito visual segue o conceito da música, é o disco como um todo, conforme delineado pelo Pill algumas perguntas acima. Confiamos a interpretação gráfica disso aos nossos talentosos amigos, o designer Jaime Silveira e a fotógrafa Mariana Zarpellon. As 300 primeiras cópias que fizemos foram numeradas, carimbadas e montadas à mão.

Agora com o disco lançado, quais são os planos?

Ramiro: Gravar mais um disco e manter a pilha carregada. Shows têm acontecido e esperamos organizar uma agenda mais recheada em 2012.

Qual é a cor da cortina do sotão?

Liblik: A cortina é um anteparo para o mundo. Ela não tem cor própria neste caso. Ela pode revelar a luz ou aumentar a escuridão. Se você pensar no lusco-fusco por exemplo, elas se tornam alaranjadas ou ocres. Cada um tem seu olhar. Sinestesia. Quando você abre a cortina, o sol pode te cegar. Ou pelo contrário, a noite pode ser estrelada e enluarada e com isto ser repouso e calmaria. Ou vice-versa.

Veja a matéria completa, com fotos e músicas, direto na Trama Virtual!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Rock in Press - VI Sinewave Festival


"Depois da doçura de um violão (Gian), a boa é ouvir barulho até tarde! O festival itinerante Sinewave Festival, criado pelo selo de mesmo nome, volta a pisar em terras curitibanas nesta sexta, 2/12, no Jokers bar (Rua São Francisco, 360, Centro). Nesta sexta edição do evento, mais quatro bandas mostram a potencia do casting privilegiado do selo: a promissora Lavalsa abre a noite, seguida dos incríveis (e raros) This Lonely Crowd e a banda chave do festival, a Herod Layne. Quem encerra a noite, num já prometido apoteótico show é a ruído/mm. 15 Reais adiantado (Itiban Comics Shop Av. Silva Jardim, 845) ou 20 na hora. Dica: saia do Rufatto e parta pra lá correndo!"

Trama Virtual - VI Sinewave Festival


Destaque na Trama Virtual para o VI Sinewave Festival, com ruído/mm ilustrando a chamada.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Gazeta do Povo - Sobretudo - VI Sinewave Festival


Chamada pro festival no blog Sobretudo, da Gazeta do Povo.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Defenestrando - VI Sinewave Festival



"ruído/mm - Os donos do melhor disco nacional de 2011. Simples assim. Difícil achar algo que tenha a mesma profundidade, os mesmos alcance, qualidade e sentimento complexo que há em 'Introdução à Cortina do Sótão'. Tudo isso sem uma única palavra dita durante todo o disco. Escrevemos mais sobre essa coisa toda aqui."

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MIKE WATT toca ruído/mm em sua rádio!


MIKE WATT: baixista, cantor, compositor, maluco da cena, apresentador de rádio (e etc), nascido em 1957 em Portsmouth, Virginia. Tocou e foi peça-chave na formação das bandas The Minutemen e Firehose e hoje está tocando, apenas, com os Stooges.

Mike possui uma rádio bacana (The Watt from Pedro Show), com várias sonzeiras e tendências. Acabei conversando com ele rapidamente, nestas navegadas pela internet de madrugada, meio alcoolizado, e o apresentei ao ruído/mm. O resultado está aí. WATT colocou o ruído em um programa recheado de boas sonoridades, inclusive com entrevistas de pessoas que admiramos tanto.

Talvez este seja o post mais importante do ruído/mm no ano de 2011, seguindo a tradição de 2008 quando fomos citados na Pitchfork em entrevista com David Byrne.

Abraços ruidosos e vamos trabalhar!

Ramiro

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Floga-se - Introdução à Cortina do Sótão (por Fernando Augusto Lopes)


"Música instrumental é até uma redundância. Mas vamos admitir que seja uma redundância necessária. A música pop não perdoa experimentações e precisa ser mais direta ao se lamentar, passar recados, transmitir raiva, agonia, impaciência, rebeldia. Verbalizando é mais fácil.

Entretanto, é claro que a música em si, sem a poesia falada ou cantada, já transmite toda sorte de sensações e que cabe ao ouvinte, no papel de receptor, envolver-se, ser ativo, compreender as passagens, as notas, captar a mensagem na densidade da melodia.

É, mas os tempos são bicudos, e bandas como Constantina, Labirinto e a ruído/mm sofrem com a urgência exigida pelo público que na maioria das vezes quer o pacote pronto, quer música como diversão rápida e rasteira. Não dá pra culpá-lo, mas é uma pena que um disco como esse “Introdução À Cortina Do Sótão”, o terceiro do quinteto curitibano (sem contar com EP ao vivo, “Índios Eletrônicos”, de 2005), acabe em menos ouvidos do que merece.

“Introdução À Cortina Do Sótão” sucede “A Praia”, disco de 2008 distribuído pela Peligro (lembra?), e chega pela Sinewave, que tem o selo de qualidade ideal pra esse tipo de som – aqui tagueado como “post rock”, mas que sinceramente me parece um equívoco retumbante; o ruído/mm entrega uma trilha sonora com dramas, passagens cômicas, suspenses e intrigas, como no parrudo trio “Petit Pavé”, “Valsa Dos Desertores” e “Esquimó”.

É música pra abrir a imaginação e fazer surgir na mente recordações ou lugares e momentos nunca antes vividos. Cabe ao ouvinte.

“O Prestidigitador”, então, me contraria e encerra o disco com uma grandeza distinta: há aqui, enfim, elementos de post rock, e a guitarra faz com seus chiados o pano de fundo ideal pros apreciadores do estilo.

André Ramiro (guitarra), Giovani Farina (bateria), Rafael Panke (baixo), Ricardo Pill (guitarra) e Sergio Liblik (piano e escaleta) fizeram um disco emocionante – ou repleto de variadas emoções. É preciso ouvir e contemplar. É preciso estar aberto e disposto a contemplar. É música em estado puro.

Pra baixar de graça, vá ao site da Sinewave, clicando aqui.

1. Ciclotimia
2. Zarabatana
3. Petit Pavé
4. Valsa dos Desertores
5. Esquimó
6. O Prestidigitador"

Veja a publicação original aqui.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ruído/mm + Falsos Conejos (Bs. As.) no John Bull nesta sexta, 28/10/11


Nesta sexta, dia 28 de outubro de 2011, o ruído/mm se apresentará com nuestros hermanos argentinos Falsos Conejos no John Bull Pub, em Curitiba. Apareeeeçam!

sábado, 22 de outubro de 2011

Programa O Sul em Cima - Especial ruído/mm (por Kleiton Ramil)


Kleiton Ramil (sim, ele mesmo, o irmão do Kledir!) apresenta um programa de rádio chamado O Sul em Cima, onde divulga o melhor da produção musical do sul do Brasil. O programa é veiculado nas rádios Roquette Pinto (RJ), Alfa FM (RS), Universidade AM (RS), Rádio USP (SP), Cidade Nova FM (MG) e Rádio Nikkey (Toyohashi, Japão).

A edição de número 34 foi dedicada ao ruído/mm, e o disco Introdução à Cortina do Sótão foi apresentado na íntegra!

Você pode ouvir o programa completo aqui ou através do Blog do Kleiton.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Movin' Up - Lançamentos


Junto com o grupo S.O.M.A., ruído/mm é apontado como um dos lançamentos mais esperados do ano. Maravilha!

Veja a lista completa.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Gente Que Viene a Mi Casa - ruído/mm: Desde el Sótano (por Rodrigo Maceira)






"Hubo un momento en el que me creía gran fan del post rock. Me encantaban los largos temas instrumentales de tintes progresivos, a veces - a pesar de mucha resistencia por parte de varios de sus artistas - shoegazers. Con el tiempo, tuve la sensación de que los grupos de la escuela del rock posmoderno se parecían demasiado unos a los otros y, cometiendo el pecado de la generalización, casi los abandono.

Ocurre que los años vienen para enseñar que - inevitablemente - nos equivocaremos. Por eso, al recibir un sobre con un disco como el de ruído/mm, al leer sobre el proyecto gráfico de la portada (“totalmente post rock”), entiendo que no sólo siguen habiendo experiencias fabulosas en el rock instrumental como en realidad uno tiene siempre que permitirse sorprender con lo supuestamente conocido. Toda cultura es más grande de lo que supone nuestro repertorio particular.

Las melodías en este Introdução à cortina do sótão están entre las mejores compuestas por el grupo curitibano ruído/mm (ruido por milímetro). Además, incorporan diversos elementos que extrapolan el rock y construyen temas únicos, a veces cargados de distorsiones (“Petit Pavé”), a veces guiados por pianos suaves que nos recuerdan a Satie (“Valsa dos desertores”).

Cierra el tercer trabajo de ruído/mm la bellísima “O prestidigitador”, con tema melódico curiosamente semejante al estribillo de “Quando m’innamoro”, hit del pop italiano de los 60. Aquí, corrientes del ambient instrumental de artistas japoneses dialogan con los timbres clásicos post rockeros. Un disco a tener en cuenta en la lista de los grandes trabajos del año."

Publicado aqui.

Heatwave! - Camisa 10 v.14


ruído/mm destaque de capa na caletânea Camisa 10 do site Heatwave.

Baixe aqui!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Jabba's Mos Eisley - Introdução à Cortina do Sótão (por May A. Greedo)


"Hoje, amigos, a Mos Eisley Boteco Underground vem apresentar-vos nossa mais nova descoberta na música independente brasileira instrumental. Passamos a resenhar a respeito de algo que explique o sonhar e toda a dopamina que este produz na mente humana traduzidos em sons...
Introdução à Cortina do Sótão, o mais recente álbum do ruído/mm, nos remete ao sótão entulhado de sonhos em um passado remoto. Produzido por Paulo Bueno e pela própria banda, o disco é post-rock e valsa, na qual explodem sensações em meio ao profissionalismo de uma banda independente de prestígio dentro e fora do estado do Paraná.
Com seis faixas de grande qualidade, Introdução à Cortina do Sótão pôde ser avaliado ao vivo em seu show de lançamento dia 3 de setembro, no espaço cultural Casinha em Curitiba, e saboreado pelos que compareceram e levaram um exemplar para casa.**
Com base na música instrumental, possui uma essência única em todo o seu desenrolar eletrizante, melódico e por vezes variante, como em 'Valsa dos Desertores', que após suposta melancolia, mergulha em uma típica valsa dançante e, por fim, une ambos os elementos, finalizando em uma melodia diferente das demais, o que dá ao ouvinte a impressão de ouvir três músicas diferentes em uma só faixa, como uma variação harmônica de uma orquestra, por exemplo.
O mesmo acontece em 'Petit Pavé' e em 'Esquimó', com maior destaque para essa variação do que as demais faixas do disco. Em cada faixa uma ou mais descobertas no sótão, que com os passar das faixas lembra o ouvinte da nostalgia e do sonhar escondidos por detrás da cortina.

** para quem não conferiu, mas ficou na vontade de conhecer esse trabalho da banda, o disco será distribuido pelo selo independente Sinewave (http://www.sinewave.com.br/)."

Aqui.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

De Dentro do Sótão (por Pill)

,

Descendo por escadas velhas. 

As paredes suam lentamente.

O limo se acumula nas arestas de objetos empoeirados. Objetos sem sentido ou aplicação.

Fecho os olhos e respiro. Abro os olhos, estou perdido numa escuridão volátil.

Quanto mais fundo respiro, mais o ar se torna denso e rarefeito.

Desesperado, tateio a parede na procura de um escape.

Encontro algo. Empurro com força o que me parece ser um quadro.

A estrutura se mexe levemente e de repente desaba.

Um som seco e opaco antecipa o véu de poeira levantado.

Atrás do quadro encontro um cofre.

Puxo a maçaneta e nada acontece.

Sinto algo estranho acontecendo em meu corpo, meus dedos se afinam e se tornam gélidos.

Mais um segundo se passa, e na ponta de cada dedo ao invés de unhas tenho chaves. 
 
Insiro meu indicador na fechadura.

A porta de abre.  

Dentro do cofre há um cofre menor e, dentro desse, outro em miniatura.

Abro o último e encontro uma fresta, com a espessura de uma cédula.

Respiro o ar fresco que emana da fissura.

O porão me olha assustado.

Evaporo e me dissipo. Escapo pela fresta.
 
Uma corrente me leva e rodopio por canos, dutos e arestas.

Uma  tontura me aflige mas logo passa.

Nada está girando, sou apenas eu subindo uma escada em espiral.

Encontrando meu caminho de volta pela casa.

De volta até a sala ensolarada.

A cada degrau que passa lastros de ferro caem de minhas costas. Caminho sem pés para o alto.
 
Sinto o cheiro de um cachimbo entrando pela janela.

Vejo a copa das árvores aparecendo, a fumaça das chaminés e gradativamente o telhado  das casas.
 
Algo me infla e me assopra. Como velas de uma barcaça.
 
É apenas vento, introdução à cortina do sótão.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

TV e-Paraná - Conheça o som da banda ruído/mm



"Programa e-Cultura, exibido no dia 13/09/2011, na TV e-Paraná. Bloco 2.

A banda curitibana ruído/mm está lançando seu terceiro CD."

Confira o vídeo online aqui!

sábado, 10 de setembro de 2011

Coquetel Molotov - Podcast 10/09/2011


"Começamos o pro­grama desta semana apre­sen­tando as músi­cas ori­gi­nais que ganha­ram ver­sões conhe­ci­dís­si­mas pelas mai­o­res vozes da Jovem Guarda no Brasil. Logo depois damos infor­ma­ções sobre os shows que rolam nas pré­vias do fes­ti­val No Ar Coquetel Molotov 2011. Tem a par­ti­ci­pa­ção de qua­tro ban­das per­nam­bu­ca­nas e mais cinco gru­pos de outros esta­dos.
Nas entre­vis­tas desta semana con­ver­sa­mos com Junior Areia, bai­xista e líder do Grupo de Música Aberta, seu novo pro­jeto musi­cal que em breve terá seu regis­tro ofi­cial lan­çado. Logo depois temos uma entre­vista bem bacana com Marcelo Jeneci em sua pas­sa­gem pelo Recife, onde comenta sobre as indi­ca­ções ao VMB, a nova cena musi­cal bra­si­leira e ainda as liga­ções que pos­sui com o Recife.
O pro­grama ainda mos­tra dois lan­ça­men­tos bem inte­res­san­tes da música ins­tru­men­tal bra­si­leira com músi­cas das ban­das Constantina e ruído/mm.
Encerramos nesta semana com a ses­são ao vivo do trio de música eletro-pop Voyeur no Estúdio Base. Aproveitem!"

Ouça aqui!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

The Sound & The Fury - Introdução à Cortina do Sótão (por Marco Stecz)


"É tudo uma questão de evolução. Simples. E ela se faz notada, em cada espaço, em cada canção, em cada mudança silêncio/barulho. Esclareça uma coisa pra mim: o que um trabalho como este está fazendo aqui? Perdido? Ou de que forma isso não deveria atingir a muitos? Ou será que é melhor assim, apenas para privilegiados? Este álbum do ruído/mm, em tempos que tudo é passageiro aos nossos ouvidos, me fez parar um pouco, para perceber os detalhes, a entrega, a qualidade dos envolvidos, a dedicação e empenho. O andamento das canções cativa, a perfeição e integração de seus componentes é algo arrepiante. Parabéns mesmo ao ruído/mm por essa pequena pérola dos nossos tempos. Este trabalho tem que ganhar o mundo, pois dá de 10 em muita coisa que rola por aí."

Veja aqui.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Hominis Canidae - Introdução à Cortina do Sótão (por Diego Albuquerque)



"Estou tentando não ser repetitivo, mas eu já disse esses dias que o ano de 2011 no instrumental brasileiro ta muito bom e essa semana estou tentando provar isso pra vocês! Eis aqui o novo trabalho de uma das melhores bandas do Brasil, a banda curitibana ruído/mm (ruído por milímetro, escrito em letra minúscula mesmo) realiza em 2011 o lançamento de seu terceiro disco, Introdução à Cortina do Sótão. Uma reunião de valsas distorcidas com a vontade de contar novas histórias. Confesso que não estava esperando um trabalho deles este ano, a banda estava meio que em inércia. Aí não só a banda lança um novo trabalho, este trabalho ainda consegue ser tão bom ou melhor que o último registro da banda (A Praia, de 2008, tem aqui no blog, é foda!). O registro saiu esses dias pela Sinewave e tá aí pra você conferir o que estou querendo dizer, use capacete que vem pedrada..."

Veja aqui!

Miojo Indie - Disco: "Introdução à Cortina do Sótão", ruído/mm (por Cleber Facchi)


"Existe um tipo de particularidade quase mística em torno de qualquer composição lançada pela curitibana ruído/mm. Mesmo a inexistência de palavras ou a ausência de qualquer interação que não a instrumental com o ouvinte, de forma alguma impede que cada música desenvolvida pela banda seja capaz de contar histórias ou expor versos imaginários tomados de concisão. Vindos de um dos trabalhos mais completos lançados na última década e um dos registros que melhor exemplificam a crescente participação do pós-rock em solo nacional (A Praia, de 2008), o quinteto paranaense transforma seu mais novo disco em mais um passeio por um mundo de delírios instrumentais (des)controlados e um lirismo que não carece de palavras para se pronunciar.

Muito longe das experiências jazzísticas que tomavam conta de seu anterior registro, em Introdução à Cortina do Sótão (2011, Sinewave) a banda paranaense investe em um trabalho que mesmo afundado em sons sutis e paredões instrumentais tomados de delicadeza acaba se projetando como um álbum muito mais fácil e que parece voltado para hipnotizar qualquer um que jamais tenha se esbarrado com os ruídos do grupo. Denso, ao mesmo tempo que extremamente volátil, o disco vai aos poucos tricotando uma trama instrumental calorosa, adornada de sons que se projetam de forma detalhista, porém direta em sua essência.

Havia de forma bastante perceptível em cada segundo que conduzia A Praia, ou mesmo o EP de 2004, Série Cinza, uma espécie de composição atmosférica na musicalidade do grupo. Cada uma das músicas presentes no disco pareciam de forma lenta se entrelaçar, como se de fato todas as canções fossem na verdade uma única criação, apenas fracionada de forma organizacional. Mesmo a ordem das canções dentro do álbum pareciam se comportar de forma exata, como se fosse praticamente impossível apreciar o trabalho sem a específica temática e posição estipulada no decorrer do disco.

Em seu novo álbum, entretanto, o quinteto explora uma temática completamente oposta, tanto na maneira como as canções são espalhadas ao longo do registro, como na própria instrumentação que dita o rumo das faixas. Cada uma das seis canções presentes no disco caminham por uma via própria, como se fossem elas donas de seus próprios caminhos e não o quinteto que as gerencia ou mesmo a própria atmosfera do trabalho. Essa escolha resulta em um trabalho mais livre, menos conceitual, porém não menos interessante ou vasto, afinal, cada composição que se projeta ao longo do registro carrega as mesmas experiências dos dois álbuns anteriores, talvez até de forma muito melhor resolvida e dinâmica.

Ao contrário do que parecia movimentar os antigos registros da banda, em Introdução à Cortina do Sótão torna-se possível sentir e apreciar cada instrumento que vai se desdobrando no desenvolvimento das composições. Diferente das antigas criações do grupo, em que todos os elementos da faixa pareciam se aglutinar em prol de um som mais cerebral e intransponível – ouça Praieira e perceba como todos os sons se convergem para um ponto único da música -, com o atual registro ou mais especificamente em músicas como Petit Pavé e O Prestidigitador é possível perceber cada mínimo elemento das canções, como se mesmo existindo uma convergência final, cada instrumento se manifestasse em um espaço próprio.

Introdução à Cortina do Sótão não é um trabalho nem melhor, nem pior do que seu antecessor, apenas um registro que partilha dos mesmos princípios temáticos e instrumentais, porém opta por um rumo diferenciado. De maneira inegável o álbum se propõem de forma completamente não hermética, reproduzindo harmonias instrumentais que poderiam compor as bases de qualquer grupo contemporâneo que delimite suas bases no rock alternativo. Despojado e surpreendentemente encantador, o álbum apenas comprova a versatilidade do quinteto curitibano, não mais um grupo que merece as atenções de algum seleto nicho, mas uma banda que merece os olhares e os ouvidos de todos os públicos.

Introdução à Cortina do Sótão (2011, Sinewave)
Nota: 8.2
Para quem gosta de: Labirinto, Constantina e A Banda de Joseph Tourton
Ouça: Esquimó e O Prestidigitador"

Originalmente publicado aqui.

domingo, 4 de setembro de 2011

Defenestrando - Introdução à Cortina do Sótão (por Felipe Gollnick)


"Não chega a ser uma parede ou uma barreira sonora, mas Zarabatana, a primeira faixa de Introdução à cortina do sótão, o novo disco do grupo de rock instrumental ruído/mm, começa com uma certa elevação de som. No mínimo uma pedra no caminho. Se a primeira faixa do disco é uma curta introdução de clima tranquilo, Zarabatana faz o disco começar todo de uma vez e meio rápido. Você só viu a pedra no caminho depois que já estava tropeçando nela.

Segundo a Wikipedia e o Dicionário Informal, Zarabatana é uma arma de sopro. Um tubo oco pelo qual são soprados dardos ou projéteis. Os tiros podem atingir grandes velocidades e distâncias. Mas o nome antigo da mesma música, Mariachis, parece ter mais a ver com ela. Há algo em sua estética que relembre do clichê mexicano: calor, areia, sombreros, deserto. E esse começo seco e duro dos primeiros segundos lembra milhares de agulhadas de uma tempestade de areia. Depois dela, a bonança, a escaleta tocada por Alexandre Liblik (falaremos mais dele aí para frente), a calma. O vento parou e fica tudo em silêncio até que surja a primeira parede sonora do disco, formada por 1) a guitarra de André Ramiro gritando aguda e profundamente, como se um grão de areia da tempestade tivesse chegado ao osso e fosse a maior dor possível -- essa guitarrinha aproxima Introdução à cortina do sótão ao post-rock; 2) a guitarra grave de Pill gritando "porra!" entre os dentes e o vento, mas ficando apenas incomodada com a tempestade; e 3) o grave do baixo incrivelmente calmo de Rafael Panke, que parece nem se incomadar com tudo aquilo, ou ainda, imponentes, talvez sejam estas notas graves as responsáveis pela construção e arquitetura da tempestade.

De repente, como um herói, surge um piano. A tempestade imediatamente começa a enfraquecer e acaba poucos instantes depois. Volta o calor infernal do deserto, mas pelo menos as agulhadas de areia pararam.

Assim começa a Introdução à cortina..., o sucessor do muito bem falado A Praia (2008). Mas se o disco anterior falava (murmurava) sobre os problemas e as impossibilidades da vida -- ou pior, sobre o medo de enfrentá-la -- Introdução à cortina resolve escapar do incômodo momento em que se hesita perante as dificuldades e parte para o enfrentamento delas. Analisa que coisas boas e ruins podem acontecer e conclui, emocionado, que é pela chance de tudo dar certo que vale a pena enfrentar os problemas da vida.

Mesmo sem palavras, é sobre essa decisão feliz e emocionada que os instantes finais de Zarabatana parecem tratar.

Petit Pavé, a terceira faixa do disco, resolve ir ao enfrentamento. Tal qual as tramas complicadas dos calçamentos do nome da música, a tomada de uma decisão é sempre um processo complexo. Cada caminho leva a uma nova escolha, a novas bifurcações, a novas dúvidas.

Agora, falando sobre a estética da música, Petit Pavé é uma caminhada por morros verdes e céu nublado. Mas antes da sensação de calma e paz por se presenciar uma paisagem bonita, o que temos aqui é uma certa angústia de se estar perdido e sem saber para onde ir (vida?). De repente você passa por uma colina pela qual jura ter passado há trinta minutos atrás, mas descobre, perplexo, índios eletrônicos em ritual de dança que não estavam ali antes (para quem quiser ver com os próprios olhos, eles estão entre 2:01 e 2:30).

Esquimó é a penúltima música do disco. É aqui que voltamos a falar sobre o piano de Alexandre Liblik. Decisão acertada essa do ruído/mm de botar um pianista na banda. Liblik, deixe-se bem claro, não é tecladista, mas exímio pianista (pelo menos dentro do âmbito roqueiro a que avalio).

Se antes, em A Praia, sem o piano de Liblik, o ruído/mm era uma grande banda de um disco excelente, com Liblik e a Introdução à cortina do sótão o ruído sobe vários degraus e chega ao status de, sei lá, banda superior. É aquele ponto em que há deslumbramento. É o ponto em que se evolui e se faz uma música complexa, de díficil compreensão, e assim mesmo há a aceitação de público considerável. É um ponto em que você transmite mensagens inteiras (quiça sentimentos completos) sem dizer uma única palavra.

É o piano que começa O Prestidigitador, a última e mais ensolarada faixa do disco. Nela há, além da nova aparição dos índios eletrônicos de Petit Pavé, a sensação de que tudo passou, afinal. Os problemas foram enfrentados. As nuvens sumiram, você está nas mesmas colinas verdes de antes, mas agora está tudo ensolarado. E você sabe muito bem onde está. Sorriso no rosto, na alma. Deu tudo certo.

Dizer que Introdução à cortina do sótão é um grande disco é pouco. O terceiro lançamento do ruído/mm está para além de "bom", "ótimo", "excelente". É um disco que, para fazê-lo não basta ser ótimo músico ou compositor. É preciso ser louco, e depois disso ser são, e depois ainda desenvolver a capacidade de transitar com desenvoltura entre a loucura e a sanidade, a vida e suas complexidades, os problemas e suas soluções. Aí sim, depois disso tudo, transpor com leveza e descompromisso as experiências obtidas para guitarras, pedais e partituras. E ter feeling."

Veja a publicação original aqui.

sábado, 3 de setembro de 2011

Release - Fotos - 2011

por Mariana Zarpellon

 por Mariana Zarpellon

por Mariana Zarpellon

Release - Introdução à Cortina do Sótão - 2011


por Guga Azevedo

Conheça Introdução à Cortina do Sótão, terceiro disco da banda ruído/mm
 
Resumo:

A banda curitibana ruído/mm (ruído por milímetro, escrito em letra minúscula mesmo) realiza em 2011 o lançamento de seu terceiro disco, Introdução à Cortina do Sótão. Uma reunião de valsas distorcidas com a vontade de contar novas histórias. Nos últimos anos, eles tocaram em diversas cidades do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul e tiveram o alcance de suas músicas instrumentais amplificado pelo trabalho de jornalistas, blogueiros e admiradores de dentro e fora do país. Introdução… entra na discografia do ruído na sequência de A Praia (2008) e do EP debut, Série Cinza (2003).

Historinha:

Era uma dessas frias noites curitibanas, em frente a um bar da rua Trajano Reis, Giva e Liblik falavam animados sobre como a capa do disco* tinha ficado legal, e deixava clara uma intenção ainda não pensada por eles. “Ficou bem post-rock, né? Agora assumimos de vez… Mas mal sabem eles [as pessoas] que o disco não tem nada disso”, comentou Giva.

O diálogo entre o baterista e pianista do ruído/mm era uma extensão do que já rolava na lista de e-mails da banda. O álbum Introdução à Cortina do Sótão é o fim de um ciclo de mudanças e amadurecimento, que registra os caminhos por outros ritmos percorridos por eles nos últimos anos. O tal post-rock e distorções continuam lá, mas em um cenário simplificado e bem resolvido.

O terceiro disco reúne novas composições com o material que já fazia parte do repertório ao vivo do ruído e que não entrou no trabalho anterior deles, o elogiado álbum A Praia, de 2008. A gravação e produção é toda curitibana** e a distribuição virtual será feita pelo selo Sinewave (http://www.sinewave.com.br), com download liberado junto com toda a discografia da banda.

Diferentes frentes que formam um mosaico inicial de nascimento do Introdução…, ainda com a possibilidade de virar um documentário, portal virtual e assim seguem os ruídos por aí.

Além de Giovani “Giva” Farina (bateria) e Alexandre Liblik (piano), a nova formação do ruído conta com Rafael Panke (baixo), Ricardo “Pill” Oliveira (guitarra) e André Ramiro (guitarra). O conjunto ficou robusto e seguro com a condução das composições e na síntese das referências. Uma nova fase arejada, protegida e intermediária… Exatamente como aquele espaço que divide nossas confortáveis vidas com um céu infinito que paira sobre os telhados de nossas casas.

*A arte da capa do disco é trabalho da fotógrafa Mariana Zarpellon e do designer Jaime Silveira.

**As etapas de produção e gravação foram acompanhadas de perto e registradas por Felipe Gollnick, responsável pelo blog Defenestrando (http://www.defenestrando.com).

Formação:
  • André Ramiro: guitarra
  • Giovani Farina: bateria
  • Rafael Panke: baixo
  • Ricardo Pill: guitarra
  • Alexandre Liblik: piano, teclado e escaleta


ruído/mm na imprensa

“ruído/ mm é dessas bandas que parecem conseguir olhar para todo lado, a todo momento, como se estivessem constantemente em um campo aberto de lucidez, climas e imagens: uma praia, talvez.” Claudio Szynkier / TRAMA VIRTUAL

“O ruído/mm é um clássico recente do nosso rock instrumental. Espacial refinado, camadas de ruídos, de outros sopros suaves; andamentos refinados, alguma coisa de jazz, outra de câmara; melodias bonitas, folia de instrumentos e senso de conjunto bem raro.” Rodrigo Maceira / Blog da MTV

“Basta fechar os olhos e deixar-se levar pela suavidade de 'Sanfona' ou 'Praieira' e a épica e alucinante canção que nomeia o disco, ambas que arrepiam durante seus mais de nove minutos cada uma.” / Revista O GRITO

“Sem dúvida é um dos grandes grupos instrumentais do Brasil” / Portal BEM PARANÁ

“Uma delas é 'Sanfona', do bombástico disco A Praia, que os jovens curitibanos do ruído/mm acabam de assinar. A 'praia' aqui é post-rock-loucura, com sanfona, harmonias e climas muito particulares.” / Radio UOL 

“Seu som quase indescritível impressiona por sua consistência, abrindo possibilidades para várias interpretações.” Murilo Basso / SCREAM AND YELL

“A nota de um integrante dá vazão ao acorde de outro, e assim começa uma conversa em que cada um sabe criar, argumentar, responder e enfim pontuar.” / BANANA MECÂNICA

“'Valsa dos Desertores' abriu o set e a viagem musical. Com influências diretas de Mogwai – passando por Yo La Tengo e Debussy – baixo, bateria, escaleta e sanfona colorem o peso de quatro guitarras, criando uma rede de sons viscerais que ora são drama, ora explosão.
Cristiano Castilho / GAZETA DO POVO

“Sabonetes, Heitor e Banda Gentileza e as excelentes ruído/mm (lê-se ruído por milímetro) e Copacabana Club são as bandas escaladas para o evento, que rola no clube Inferno” /  FOLHA DE SP – ILUSTRADA


Discografia:
  • "Série Cinza" EP 2003 (independente)
  • "Índios Eletrônicos"  EP 2005 ao vivo (independente)
  • "A Praia" Álbum 2008 (Open Field/Peligro)
  • "Introdução à Cortina do Sótão" Álbum 2011 (independente/Sinewave) 
Paralelos:

Vídeos:

Principais shows:
  • Conexão Vivo (2010) - MG: Festival Pequenas Sessões
  • Sesc Pompéia (2010) – SP: Projeto Prata da Casa
  • Sesc da Esquina (2009) – PR: Projeto Som da Cidade
  • Oi Expressões (2009) – PR: Headliner na edição paranaense
  • Inferno Club (2009) – SP: Festa “Curitiba vai pro Inferno”
  • Festival Macondo (2008) – RS: Santa Maria
  • Música Livre (2007) – SC: Teatro Álvares de Carvalho
  • Show de abertura da banda americana Medications em Curitiba (2007)
  • Shows da Série “Ruído Corporation” com bandas de outros estados (2007)
  • Festival Rock de Inverno (2005 a 2009) – PR: Escalado em todas as edições
  • Top Festival (2005) – PR: Em praça pública em União da Vitória
  • Perhappiness (2005) – PR: Festival de Literatura de Curitiba
  • Festival National Garage (2004 a 2008) – PR: Escalado em todas as edições

Palco dividido com artistas como:

Hurtmold, Do Amor, Mombojó, Medications (USA), Transcargo (UK), Comunidade Ninjitsu, Ludovic, Copacabana Club, Labirinto, Fóssil, Colorir, Sol, Soda Café, La Carne, Constantina, Debate... além de bandas locais em uma grande série de concertos.

Contato: 

André Ramiro: (21) 8087-8496
Ricardo Pill: (41) 9678-5709
Rafael Panke: (41) 9907-6611