sexta-feira, 27 de junho de 2008

Coletânea revista O GRITO - 1





A Revista O Grito! completa 1 ano de vida neste mês de junho. E para comemorar, lança uma coletânea virtual com novos nomes da cena independente brasileira, a O Grito Ano Um. A compilação é um lançamento dos selos Bazuka Discos e Recife Rock! Discos e está disponível para download gratuito aqui e no site do RR.

O tracklist contém 16 músicas, duas inéditas. Integram a seleção, entre outros, o Surfadélica, o projeto solo de Zeca Viana (da Volver), o AMP, que fez sua estréia no Abril Pro Rock, o pequeno fenômeno folk paulista, Stephanie Toth e os cearenses do Fossil. Todos são apontados como novas promessas da cena musical independente brasileira.

O lançamento oficial do disco aconteceu no sábado, 07, no bar O Cortiço, com shows da Sweet Fanny Adams e Chambaril.



Pernambuco
1. CHAMBARIL – A Sério

O Chambaril começou em meados de 2001, com dois amigos que costumavam transformar suas experiências psicodélicas em longas jams gravadas num 4-track analógico. Com o passar do tempo eles perceberam que só eles entendiam todas aquelas longas evidências de demência sonora. Visando uma melhor compreensão da sua obra, eles decidiram cortar as “melhores” partes das jams, transformá-las em loops e seqüência-las numa ordem “lógica” e numa duração mais “pop”. Resumindo, as jams são os princípios ativo e a tecnologia (lo-fi) sintetiza o princípio ativo em doses homeopáticas para os ouvintes curiosos.
http://www.myspace.com/chambaril

Ceará
2. FOSSIL – Aurora Borealis

Fossil desenvolve suas músicas com uma estrutura e proposta musical diferenciada. Climas – paisagens sonoras – criados através de experimentações com efeitos, explorando ambiências, dinâmicas e improvisação livre. Buscando em suas composições referências de trilhas sonoras, música brasileira e as mais variadas vertentes da música contemporânea e mundial. Mostrando assim, uma outra face da música instrumental brasileira, contemporânea e inventiva.
http://www.myspace.com/fossilsoundtrack

Pernambuco
3. MONODECKS – A Trapezista

O Monodecks surgiu de jams informais entre amigos, em meados de 2004, tendo sua formação atual estabilizada apenas no final de 2006. A partir daí, a banda lançou seu primeiro single e videoclipe, voltando efetivamente a fazer apresentações ao vivo.

A proposta do grupo não se atém a regionalismos sonoros e nem mesmo a um idioma, visto que trata-se de um trabalho predominantemente instrumental. Influências de psicodelia, free jazz, noise, dub, música concreta e demais vertentes vanguardistas contemporâneas, filtradas através do primitivismo do rock, podem ser encontradas nas composições da banda, em menor ou maior escala.
http://www.myspace.com/monodecks

São Paulo
4. GUIZADO – Vermelho

A música do Guizado tem efeito cinematográfico e seu primeiro disco, Punx, soa totalmente embriagado da aura sonora de São Paulo. A partir de uma engrenagem rítmica cheia de ruídos eletrônicos, a usina de timbres faz o pano de fundo para frases de um trumpete quase sempre inquieto, que berra para se fazer ouvir em meio à solidão coletiva da metrópole. O projeto tem à frente Gui Mendonça, músico busca (e acha) seu próprio carimbo, em uma mistura das tintas harmônicas de seu instrumento com as texturas encontradas nos experimentos com toda uma parafernália eletrônica.
http://www.myspace.com/guizado

Paraná
5. RUÍDO /MM – Novíssima

Anel no bolso pros antigos fantasmas. Reconhecimento entre as partes. Necessidade de auto-conhecimento. Produção efeito trem bala. Em busca de novos desertores. Ruídos são o elo entre céu e inferno. De série cinza à praia de hindus infectados. Olhos fechados pros canibais sinfônicos. Ruído por milímetro é uma grande família. Quatro pessoas com o mesmo objetivo: música instrumental de qualidade. Com esse pensamento, o grupo trabalha arduamente na composição de novas sonoridades – todas instrumentais, utilizando acordeon, harmonium, bateria, baixo e guitarras.
http://www.myspace.com/ruidopormilimetro


Rio de Janeiro
6. PRIVATE DANCERS – Well Well Girl (Jenner Mix)

A banda carioca Private Dancers surgiu em meados de 2005. Seus integrantes são figuras boêmias, românticas, que perambulando pela noite do Rio de Janeiro se encontraram e descobriram em meio à escuridão, à fumaça, ao barulho ensurdecedor e ao brilho das luzes negras e dos estrobos, um oásis feito de afinidades e diferenças instigantes.

Private Dancers acreditam que só é possível ser feliz fazendo aquilo que se gosta. E tudo o que eles gostam está presente de alguma forma em suas canções: rock, eletrônica, música pop, arte, literatura, cinema, cores, imagens, liberdade, futuro, vida noturna, paixões, álcool, lugares, não-lugares, pessoas, cidades, ambigüidades.
http://www.myspace.com/privatedancersrio

São Paulo

7. SURFADÉLICA – Freaking’ Out Surfin’ In

O Surfadelica foi formado em novembro de 2006. O guitarrista Carlos Nishimiya já tinha uma coleção de canções escritas que queria utilizar dentro do formato de um trio de surf music. Para isso chamou dois amigos: JC Goes Rock e Mauricio Guedesson e o ano de 2007 se passou entre ensaios, arranjos, gravação e mixagem. O resultado foram as onze faixas que compõe o disco de estréia do Surfadelica, Surfing On The Desertshore. Nelas procuram mostrar que a surf music não está estática, pode se desenvolver e incorporar influencias novas.
http://www.myspace.com/surfadelica

Pernambuco
8. ZECA VIANA – Doutor Ervilha

Zeca Viana é guitarrista, compositor e vocalista do Asteróide B-612, baterista do Volver, videomaker, desenhista e pintor nas horas vagas, mas o curso de Filosofia ainda parece ser a melhor opção para um futuro milionário. Seres Invisíveis é o nome do primeiro registro solo de canções que Zeca reuniu durante alguns anos, melodias e letras que datam desde 1997 até os dias de hoje. O disco ainda não tem previsão de lançamento mas os singles já estão disponíveis no My Space.
http://www.myspace.com/zecaviana

São Paulo
9. STEPHANIE TOTH – The Size Of A Buick

O talento para as artes vem desde cedo. Seu primeiro contato com a música foi ao piano, instrumento que estudou dos seis aos 12. Depois, Stephanie decidiu se arriscar na bateria, mas desistiu recentemente. Stephanie ganhou um violão no natal de 2006, mas nunca teve aulas. É fã de Bright Eyes e Elliot Smith e do Belle & Sebastian.
http://www.myspace.com/stephanietothmusic

Pernambuco
10. AMP – Ataque dos Aliens

AMP, banda pernambucana com apenas dois anos de existência poderia passar despercebida e ser até taxada de comum, mas existem alguns detalhes que, nesse caso, fazem toda a diferença, gostam e acreditam no que fazem. Apesar de ter nascido num 1º de abril, a AMP é rock de verdade, sem firulas. Rockão sujo. Ou, como sugere seu nome, rock amplificado.
http://www.myspace.com/amprockrecife

Pernambuco
11. SWEET FANNY ADAMS – Hate Song # 3

Eles são jovens, tocam um rock’n'roll honesto e querem, pelo menos, estar em um mixtape legal que as pessoas possam ouvir e gostar. Mas é com um espírito de fazer rock divertido e dançante sem precisar ser engraçadinho que a Sweet Fanny Adams tem conseguido envolver o público e conquistar mais fãs em shows ao vivo. Mas nem é preciso ir tão longe ou esperar até o próximo show para constatar isso. Basta ouvir as músicas deles, que até o presente momento estão reunidas e registradas em dois EPs lançados. Pode ouvir sem receio que é diversão garantida sem perder a esperança no que há de bom nesse velho mundo do novo rock.
http://www.myspace.com/sweetfannyadamsmusic

São Paulo
12. PÉLICO – Completo(a)

Pélico pensa que compõe, canta e toca guitarra. Já lançou um EP, mas a crítica ainda não se expressou sobre seu trabalho. Neste momento, finaliza o primeiro álbum. Sua música não é revolucionária nem mistura grandes influências. Não é filho de ninguém e não iniciou nenhum estudo musical com alguém especial. Pélico não foi um menino-prodígio, nunca pertenceu a nenhuma banda e não desenvolveu trabalho em parceria com ninguém reconhecido. Nunca foi gravado por ninguém “mais ou menos famoso” nem ganhou nenhum festival. Ainda não fez turnês internacionais nem regionais.
http://www.myspace.com/pelico

São Paulo
13. TIÊ – Passarinho

Tiê viveu suas letras em Nova York, Japão e Londres quando ainda era modelo ou bem pertinho de casa. Uma pitada de David Bowie, caixinhas de música, Tom Waits, estrelas cadentes, Nancy Sinatra, chuvas de papel, Ella Fitzgerald, sapatilhas de ponta, Beatles, boás, Doris Day, balas de goma, e tantos outros que infiltraram sua derme durante esses 27 anos. Com cabelos marcantes e olhos cintilantes, prefere descer do palco e sapatear com o público, do que ter o ar de diva distante. Hoje, Tiê respira essa sinergia que faz com que seus shows levem todos pra outro tempo, outro espaço, onde a mágica acontece e a música entorpece.
http://www.myspace.com/tiemusica

Goiás
14. DIEGO MORAES E O SINDICATO – Amigo

Apesar do pouco tempo de estrada, o cantor e compositor Diego de Moraes vem se destacando no cenário musical regional e já alcançou destaque em diversos meios de comunicação do país. Suas composições, que tratam de temas ditos universais, aliam fina ironia a ricas melodias criadas e desenvolvidas por ele e seu conjunto. O resultado são músicas que “tocam” os ouvintes devido à sua simplicidade, carisma, inovação e ótima harmonia.
http://www.myspace.com/diegodemoraes

Rio Grande do Norte
15. CAMARONES ORQUESTRA GUITARRISTICA – Antonho, O Grande

Com três guitarras na formação, a banda começou a ensaiar pouco antes do carnaval. O grupo conseguiu provocar comentários de quem viu e despertar a curiosidade de quem não estava lá. Para atingir tal finalidade, a banda tira da manga um repertório inusitado, no qual clássicos do rock e do cancioneiro nacional, temas de desenhos animados, seriados e filmes convivem em perfeita harmonia.
http://www.myspace.com/camaronesorquestraguitarristica

Rio Grande do Sul
16. YANTO LAITANO – Eu Não Sou Daqui>

Yanto Laitano toca piano e canta suas canções sobre o amor e o existencialismo com letra ao mesmo tempo inocente, brutal e melancólica. Compositor, pianista e cantor, Laitano é formado em música, fundou o grupo Ex-Machina e a extinta Bili Rubina. Após um curto período de estudos na Europa, terminou o mestrado em música também pela UFRGS em 2006. É compositor premiado de trilhas sonoras para filmes e documentários de curta e média metragem, e diretor musical da Companhia de Teatro Circo Girassol. Atualmente, depois de produzir e lançar mais de dez CDs de música erudita de vanguarda, Laitano dedica-se à sua carreira de música pop e ao seu próprio disco solo.

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